(Por Diego EL khouri)
À Samira Hadara, minha tempestade
Meu sol seu sol
ar que respiro
inebriado em suas coxas
grossas
nessa calça de ginástica
que caminha pela sala
mais um trago-humano
vem acolher-me
para longe do tédio
mais uma dose de morfina
paralisa sentidos
mais uma noite em seu colo
raio e tempestade na boca
nos seios fartos de volúpia
nos cabelos trevosos da noite
nas nádegas de delícias suicidas
meus pés teus olhos
fogo insano debaixo da porta
entra sem pedir licença
vodka com maracujá
choque, coito, sono
conversas ao ouvido
palavrões
sêmen descendo lábios
após bela ejaculada
nos hemisférios surreais
que espadas cortantes anunciam
e participam da festa
eu e você
abarcados, abraçados
no limite estreito da morte
em profunda combustão
no cerne da questão
não dar ouvidos a cegos
moralistas de passaporte
(eles não sabem nada)
"eu nado até você
até seu mundo"
insito e procuro
no seu corpo
marcas que se foram
me encontro agora nelas
seu ventre pulsa
meu falo fala tudo
ergue massa corpórea
com bombadas mil
fortes e firmes
como um devasso cria
beat/on the road
Goiania/ Rio de janeiro
- Freguesia
não se lamenta
nem pensa
feche os olhos e vem (!)
já que meus braços
erguem suas pernas
até sua face
para em cima de ti
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrar
entrar e ficar e sair e entrarentrar e ficar e sair e entrar...
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o que sobra após a tempestade?
eu e você... nada mais.
Noooooooooosssaaaaaaaaaaaaa, como conseguiu descrever com tamanha precisão?poeta ordinário voce é.
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