quarta-feira, 5 de junho de 2013
DIANA, A SETA, O ALVO
(Por Samira Hadara)
De longe o alvo, e perto a seta
Caço a distancia, desnudo a presa
A boca que saliva de desejos antes a ceia
Alquimias e misturas perturbam o abatimento
Predo como rapina, em segundos...
Desmantelos e palatos desvelam segredos e apelos que somente meus anseios comportam, sobrevivem
Em pretérito, fogo, lucidez, embriaguez, me tomam por antecedência
Diana a seta, o alvo
Colecionadora de pelos, apelos, desesperos que apraz os insaciáveis
Prazeres, orgasmos e totalidades
Satisfez suas vontades
Agora é dada a hora de sonhar com o vespertino
Reproduzir a seta, afinar o alvo para novos desejos sorver.
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