imagem: Nua Estrela)
As máscaras de uso desuso em candelabros
Faces em chamas e olhos latentes
Pupilas delatadas, lábios espalhados
Dentes trincados e corpos desnudos
Cabelos molhados e de lado um desatino
Gozo celibatário, ilusão...se fora
Aflora toda minha raiva aonde meus braços não alcançam
E ao mesmo passo, laço, amasso e descompassos se desprendem
Com a simplicidade de um gato
Logo eu um Guepardo das noites desnudas
Morro sempre a perda de uma caça
O vazio se aproxima, meus cios se vão
E no contorno da noite paira solidão
Sorvendo meus prazeres
em partículas pequenas
Que gotejam
Gotejam
Gotejam
Gotejam
A saliva que baba os seios
Meus olhos buscam inquietantes preenchimentos
Olhos perdidos em paisagens vazias
Carnes futres ,apenas
apreciadas por chacais que rondam minhas planícies
E no olhar vespertino
Recoloco minha mascara
A esperança emerge
Meus lábios anseios
Outro recomeço.
A poesia unida a imagem ficou perfeita. Forte e com emoção!
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