domingo, 31 de março de 2024

Ele dominava bem a flauta e também minha buceta

  Por:  Carolline Bernardes


Sábado à noite eu me fantasiando toda para uma festa, peruca colorida longa, lentes coloridas, uma roupa bem decotada e eu nem estava na maldade este dia. Chego no local e vejo ele na mesa dos meus conhecidos e ele atingia todos os meus pontos fracos, mas pensei “eu não devo ser o tipo dele”.

Eu em uma ponta da mesa e ele dá outra nos olhávamos discretamente e eu achando que era por conta da peruca... E em um remanejo na bagunça da noite quando vi estávamos um do lado do outro conversando e sinceramente eu não tirava os olhos daquela boca super carnuda que ele possuía(me desculpe quem tem lábios finos, mas uma boca carnuda é tesuda demais, posso gozar beijando um lábio grandão).
Notei que ele carregava uma mala de instrumento e no meio da conversa ele me mostra sua flauta, no meio da noite ele tocou sua flauta. Confesso que fiquei admirada, até que no meio da nossa conversa ele me pediu um beijo e eu já ataquei ele porque àquela altura eu já estava em uma agonia sem fim de vontade daquela boca e quando meu lábio tocou no lábio dele... EXPLOSÃO DE DESEJO.
Iniciamos os “amassos hards” e a coisa ficou feia que todo mundo em volta começou a notar (Eu ouvia gritos risos). Acalmei o flautista por um momento notando aquele volumão gigante na calças dele, já salivando e com aquela dor no pé da barriga de tanto tesão, meu corpo todo estava inflamado a ponto de explodir no meio daquele lugar. E em um movimento impulsivo e irresponsável fui ao ouvido dele e disse “você teria coragem de me foder gostoso no banheiro?” me esfregando na rola dele... Não foi preciso uma resposta, peguei em sua mão e arrastei ele pro banheiro, beijando ainda mais aquela boca, pegando naquele pauzão e já tirando ele para fora engolindo ele todo o cara enlouquecendo, e foi quando ele abaixou e pude perceber que ele não dominava só a flauta muito bem como também minha buceta(juro que senti como se tivesse ganhado na loteria).
E logo pedi para ele encapar e entrar gostoso na minha buceta, fiquei em pé, abri bem as pernas e empinei, ele entra com vontade segurando meus seios e eu me seguro para não gemer, e só mordo meu lábio inferior para segurar aquela vontade de gemer igual a uma puta sem controle... Quando percebi estávamos rolando no chão no banheiro! (Sim. Foi sórdido eu sei.) Após gozarmos ali saímos como se nada tivesse acontecido e ele me arrasta para casa dele, e la iniciamos tudo novamente e eu pude me deliciar naquele corpo sem pressa, ver cada detalhe cada textura... Pude gozar sem pressa a noite toda...
E no outro dia voltar para casa com a buceta toda estourada, cheirando sexo, passar na padaria tomar um belo café da manhã ouvindo os pássaros, chegar em casa tomar um belo banho e dormir o sono dos justos...




Obs.: no meio da noite eu tirei a peruca e quando ele viu que eu era ruiva ele adorou ainda mais...Eu repeti a dose com esse bofe algumas outras vezes.
Ah! Eu alterei o instrumento que ele tocava.




Título: A maçã infernal do desejo
Técnica: Óleo s/ papel
Dimensões: 297 x 420 mm
Artista: Diego El Khouri

sexta-feira, 22 de março de 2024

Prepare o isqueiro, pois o FILÓSOFO DA MACONHA está chegando, porraaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!


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A HQ mais louca, psicodélica e subversiva que você pode ler:





HQ O Filósofo da Maconha
Roteiro: Fabio da Silva Barbosa
Desenho: Diego El Khouri 





editoramerdanamao@yahoo.com

domingo, 17 de março de 2024

Poema de Edu Planchêz Maçã Silattian

 otário é quem não lê o que escrevo,

perdendo está, dúvida não tenho disso,

eu edu planchêz pã maçã silattian, eu tanussi cardoso, 

eu iverson carneiro, eu leila micollis, 

eu brasil barreto,  eu valente junior, eu Diego El Khouri,

eu douglas carrara, eu Joka Faria, 

eu Ricola de Paula, eu tavinho paes, eu chacal...

preciso e não preciso de leitores, ouvintes, admiradores;

octavio paz diz que um poema trancafiado numa gaveta

é um poema trancafiado, um que não nasceu,

que não mergulhou noutros olhares,

portanto é uma obra incompleta

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( edu planchêz pã maçã silattian )

terça-feira, 12 de março de 2024

quinta-feira, 7 de março de 2024

POR MAIS QUE TENTEM... A PORRESIA NÃO PARA DE ROLAR


 

Mar de Lágrimas

 

Hoje a favela chora.

Pelos rostos aflitos

As lágrimas escorrem

Sem nunca cessar…

 

Lágrimas que vão

Lavando os becos e vielas

O jardim da juventude

Está se tornando escasso por aqui.

 

Hoje, sem pudor a favela chora

O mar de lágrimas corre

Pela cidade inteira,

Clamando – Parem de nos matar.


- Guilherme de Andrade -




BASEADO NA TERRA DO NUNCA


 Minha sininho
é o mosquito 
hipnotizado pela
chama do
isqueiro.

- Rafael Vaz -



SONETO 509 ASSUMIDO

 

Mattoso, que nasceu deficiente,

ainda foi currado em plena infância:

lambeu com nojo o pé; chupou com ânsia

o pau; mijo engoliu, salgado e quente.

 

Escravo dos moleques, se ressente

do trauma e se tornou da intolerância

um nu e cru cantor, mesmo à distância,

enquanto a luz se apaga em sua lente.

 

Tortura, humilhação e o que se excreta

são temas que abordou, na mais castiça

e chula das linguagens, o antiesteta.

 

Merece o que o vaidoso não cobiça:

um título que, além de ser "poeta",

será "da crueldade" por justiça.


- Glauco Mattoso -

quarta-feira, 6 de março de 2024

Will Eisner (1917-2005): O maestro dos quadrinhos


 

Will Eisner é figura fundamental na história dos quadrinhos mundiais. Uma obra poética profunda e extremamente filosófica. Elevou essa linguagem  a níveis criativos ainda não explorados... Em seus quadrinhos as palavras não são meras informações expostas para gerar comunicação, elas são em muitos casos parte gráfica da narrativa como objetos concretos e participativos.  Essa junção explora justamente romper com os limites da "arte sequencial", termo preferido pelo autor sobre esse tipo de trabalho. Poderia me estender mais sobre a imensa contribuição desse maluco para o universo das histórias em quadrinhos, mas aqui fica esse registro para exercitar a memória e  por consequência mencionar a importância desse artista no cenário cultural.


              Diego El Khouri 


 


"Os quadrinhos ocupam um lugar muito interessante no mundo da comunicação. Eles preenchem um hiato entre o impresso e o imaginário.
Nós vamos agora para o que eu chamo de uma era visual, em que as informações são transmitidas pelas imagens, principalmente porque a transmissão das informações não pode mais depender unicamente das palavras.
Os quadrinhos são uma nova dimensão que une o texto à imagem. Esses elementos estarão presentes na era eletrônica e na dos computadores. A mídia impressa irá sobreviver, mas em grande competição com a eletrônica. E a importância dos quadrinhos enquanto mídia está crescendo.
Quando digo quadrinhos, devo enfatizar que estou me referindo a uma sequência de imagens para contar uma história."

          Will Eisner 













terça-feira, 5 de março de 2024

200 PÁGINAS FINALIZADAS de uma HQ punk, escatológica, crítica e violenta!!!!

 

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HQ XXI

Roteiro e desenho: Diego El Khouri

EDITORA MERDA NA MÃO

* Publicando os impublicáveis *


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A ÓPERA DA DESGRAÇA





Por: Diego El Khouri


O trabalho artístico numa sociedade calcada nos pilares competitivos e sanguinários do capital não tem muita relevância. O suor derramado no processo criativo e hemoglobina despejada de almas ousadas e anti convencionais são porradas nos estômagos higiênicos de gente careta e reacionária. "A moral é a fraqueza do cérebro", já dizia o vagabundo Rimbaud. 



Eis, portanto, que a HQ XXI chega em seu momento derradeiro. Finalizada hoje 200 páginas (roteirizadas e desenhadas) de uma arte sequencial (usurpando um termo do Will Eisner) transgressiva e sem limites. 



São pequenos contos em forma de história em quadrinhos. Mas os capítulos, em muitos casos, tem relação direta . É uma grande novela fragmentada: texto direto/curto/podre/sujo  como um som punk numa sutil teia poética e visceral. A influência do impressionismo alemão, a contracultura  como força imagética, a vivência periférica  e marginal, a influência emburrecedora dos reality shows, o movimento teocrático mundial, a ascenção e fortalecimento do fascismo, a social democracia e sua roupagem progressista mas com ações neo liberais, a experiência trágica da pandemia, o futuro como repetição do passado... São combustíveis desse trabalho.




Começo essa HQ em Janeiro de 2019, início do governo fascista, numa disciplina sobre quadrinhos na Faculdade de Artes Visuais da UFG ministrada pelo artista multimídia Ciberpajé (o primeiro capítulo desenhei durante esse período). Atravessei esses anos produzindo esse trampo (com longas pausas devido a produção de outros projetos da Editora Merda na Mão, como por exemplo, a HQ O Filósofo da Maconha) de forma visceral e totalmente entregue. Os detalhes da execução  desse trabalho artístico (roteiro, estética, elementos simbólicos...) dariam várias e várias páginas de explicação, mas quero me atentar agora apenas nessa informação importante: 

200 PÁGINAS DESENHADAS E  FINALIZADAS .




Agora vamos para o processo de revisão e organizar as ordens do capítulo (importante parte da caminhada). Penso nesse álbum como um disco musical. A ordem das "faixas" ou capítulos são importantes: elas podem potencializar ou enfraquecer o resultado final.



Depois digitalizar o bagulho, diagramar e enfim... A impressão!



Esse quadrinho vai deixar muita gente de cabelo em pé!


Email para contato: editoramerdanamao@yahoo.com



                     As chagas do século sinistro



Ah, falta ainda a capa e a contracapa. 


A história se passa em um lugar fictício (nem tanto assim) chamado PLASIL.



Mais informações aqui:





sexta-feira, 1 de março de 2024

Diego El Khouri e Catarina Crystal e Edu Planchêz Pã Maçã Silattian se encontram

 

Por Edu Planchêz Pã Maçã Silattian


Diego El Khouri e Catarina Crystal e Edu Planchêz Pã Maçã Silattian, 

pelas ruas, em busca da batida imperfeita, 

eles se envolvem com o bando, com a tribo, 

com os que amarram os cabelos com palha da costa 

para achar entre eles, neles uma nova altiva dança, 

um novo novelo de lã azul...


Em meio ao cenário urbano caótico e pulsante, 

Diego, Catarina e Edu se encontram 

em uma busca incessante pela batida imperfeita, 

aquela que os fizesse sentir acordados e conectados 

com o mundo ao seu redor 

E foi em meio às ruas que encontraram o bando, 

a tribo que entende os mistérios 

mais profundos da dama música e da princesa dança


Com os cabelos amarrados com palha da costa, 

o bando exala a energia única e envolvente 

Diego, Catarina e Edu se deixam levar pela atmosfera mágica 

que os cercava, 

permitindo que suas mentes e corpos se fundam 

em uma nova forma de expressão 


E ali, naquele encontro improvável, 

nasce uma nova dança, uma nova batida que ecoa 

pelas ruas estreitas da cidade, 

unindo as almas dos presentes em uma dança 

frenética e libertadora. 

O novelo de lã azul que os unia se desdobra em movimentos fluídos e harmoniosos, 

criando um espetáculo único e inigualável


E assim, em meio ao caos do mundo exterior, 

Diego, Catarina e Edu encontram uma nova forma 

de se expressar, de se conectar com o universo 

ao seu redor e com aqueles que compartilham 

da mesma paixão pela música fiel e pela dança absurda 

E juntos, eles dançam até o amanhecer boreal, 

celebrando a beleza da imperfeição 

e a magia que surge quando lançamos nossos medos 

e inseguranças ao vento revelador

e nos entregamos à arte do nunca

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Os loucos por invenções

 Por: Edu Planchêz Maçã Silattian


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Era uma noite quente de verão e eu e Diego El Khouri estávamos sentados no terraço, apreciando a lua cheia no céu. Acendemos um baseado do tamanho da lua cheia e começamos a conversar sobre a vida e suas curiosidades. Diego, sempre tão filosófico, começou a falar sobre as portas do passado e como elas estão interligadas com o presente e o futuro.


Enquanto fumávamos o baseado, nossas mentes vagavam por diferentes dimensões, criando novas realidades e possibilidades. A fumaça dançava ao redor de nós, como se tivesse vida própria, e eu podia sentir uma energia diferente no ar.


De repente, começamos a sentir uma sensação de déjà vu, como se já tivéssemos vivido aquela noite antes. As vozes ao nosso redor pareciam sussurrar segredos antigos, segredos que só poderiam ser compreendidos sob a influência da lua cheia e do baseado que queimava lentamente entre nossos dedos.


E foi nesse momento mágico e surreal que eu soube que aquele baseado e aquela lua cheia eram muito mais do que simples elementos da natureza. Eles eram portais para um universo paralelo, onde as possibilidades eram infinitas e a sabedoria era encontrada nas entrelinhas da realidade.


Assim, enquanto o baseado se consumia lentamente e a lua cheia brilhava no céu, eu e Diego El Khouri embarcamos em uma jornada épica e transcendental, que nos levaria a lugares inexplorados e descobertas profundas sobre nós mesmos e o mundo que nos rodeia. E assim foi, a noite se desdobrando diante de nós como um livro aberto, esperando para ser escrito e eternizado na memória de nossas almas viajantes.


Havia uma vez, em um lugar onde o tempo parecia não existir, um grupo de amigos que se denominavam os loucos por invenções. Eles eram diferentes de todos os outros habitantes daquela pequena aldeia, pois tinham mentes brilhantes e corações cheios de curiosidade.


Era uma manhã ensolarada quando Edu Planchêz Pã Maçã Silattian, o líder do grupo, decidiu convidar Allen Ginsberg e Jack London para se juntarem a eles em uma aventura pelo desconhecido. Os três caminharam animados por entre a fumaça do cânhamo, explorando novos e antigos portais que os levavam a lugares mágicos e surreais.


Ginsberg, com sua mente poética e espírito livre, encantava a todos com seus versos e histórias inspiradoras. Enquanto Jack London, com sua coragem e determinação, guiava o grupo por caminhos perigosos e desconhecidos.


E assim, os quatro amigos se tornaram irmãos de alma, compartilhando risadas, ideias e sonhos enquanto exploravam os mistérios do universo. Eles sabiam que juntos eram mais fortes e que juntos poderiam alcançar o impossível.


E assim, a lenda dos loucos por invenções se espalhou por toda a região, inspirando outros a seguirem seus passos e acreditarem no poder da amizade, da criatividade e da ousadia de sonhar alto. Até hoje, suas aventuras são lembradas com carinho e admiração, pois mostraram que, quando unimos nossas forças, somos capazes de conquistar o mundo.