Ao Poeta
Diego El Khouri
(Por Queiroz Filho)Diego El Khouri
Se este artificialismo convincente,
Que chamam de amor, os miseráveis,
Não fosse só a desculpa decadente
De vergonhosos medos deploráveis.
Quiçá inda quisesses ser contente,
Pois libertando instintos insanáveis,
Vertendo em todo corpo inpertinente
Luxúrias quase não comensuráveis.
Os teus dias, Soldado, de embates
Com legiões de espectros edonistas,
Não mais seriam trágicos combates
Pois inda que furassem tuas vistas
E a tu'Alma cedesse aos desgastes,
Eu te daria a Fé dos bons Sofistas...
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(Por Fabio da Silva Barbosa)
Hj é aniversário de um poeta
um artista que está além da forma
que não está aqui apenas para engrossar o caldo do conformismo
que não está aqui apenas para ouvir as palmas vazias dos que fingem
que não está aqui apenas para ser querido
Incomode incomodando os incomodáveis
Sempre entre dentre mentes
Destrua construa menstrua
E assim vai
um artista que está além da forma
que não está aqui apenas para engrossar o caldo do conformismo
que não está aqui apenas para ouvir as palmas vazias dos que fingem
que não está aqui apenas para ser querido
Incomode incomodando os incomodáveis
Sempre entre dentre mentes
Destrua construa menstrua
E assim vai
URNA DA VITALIDADE
(Por Vicente Junior)
a Diego El Khouri, maestro das sinfonias de notas mudas, mas eternas
Saudado sejas, aspirante a eterno,
Espírito livre que enobrece o escárnio!
És espelho perdido nesse mundo cego,
O ébrio despertar de um visionário.
Algoz do eufemismo, és corpo etéreo,
Austera flâmula de dardos hilários.
Teu furioso pensar é um doce mistério,
A bíblia não escrita dos reis libertários.
Teus sonhos devoram a anã realidade
E teus versos nos sanam de toda ilusão.
Destruidor de estilos, nova identidade,
És verbo vivo, o valete da expolição.
Dilataste a pupila da vã mediocridade
E cunhaste o tesouro que é tua visão.
Aos que se somam à tua imparidade
Revela-se o ópio da plena comunhão.
Rimbaud vivente sem uma mortalha,
És jovial maldição; dos simples, a peste!
Lúgubre fulgor de ígnea contumácia,
Ferreiro das palavras e vulto inconteste.
Na coprofilia de tua cordial belisária
Apostamos a vida que não mais é inerte.
Sangras o sistema com a volúpia de tua ária
Dos novos despertos és o inevitável mestre
Saudado sejas, aspirante a eterno,
Espírito livre que enobrece o escárnio!
És espelho perdido nesse mundo cego,
O ébrio despertar de um visionário.
Algoz do eufemismo, és corpo etéreo,
Austera flâmula de dardos hilários.
Teu furioso pensar é um doce mistério,
A bíblia não escrita dos reis libertários.
Teus sonhos devoram a anã realidade
E teus versos nos sanam de toda ilusão.
Destruidor de estilos, nova identidade,
És verbo vivo, o valete da expolição.
Dilataste a pupila da vã mediocridade
E cunhaste o tesouro que é tua visão.
Aos que se somam à tua imparidade
Revela-se o ópio da plena comunhão.
Rimbaud vivente sem uma mortalha,
És jovial maldição; dos simples, a peste!
Lúgubre fulgor de ígnea contumácia,
Ferreiro das palavras e vulto inconteste.
Na coprofilia de tua cordial belisária
Apostamos a vida que não mais é inerte.
Sangras o sistema com a volúpia de tua ária
Dos novos despertos és o inevitável mestre
O Poeta [ao Diego El Khouri]
(Por Ivan Silva)No mundo da alucinose
não tem o quê e nem o onde
crianças giram no carrossel
a noite é o próprio céu
Da conserva concentrada
o porre doce-amargo
não é nada de bebida
é o uno gosto da lume
O lustre do saguão, todo amarelo
"Olha lá, o único de chinelo"
Desinibido pela vida, embalsama o quimera
O mórbido embrião
Suicída!--escuta quieto,
--o instinto de quem tem a vida--
O Poeta de chinelo.
POETA MARGINAL
(Por Luciana Schlei)
Poeta marginal
que invade meus sonhos,
que me faz viajar em tua boca ,
cujas palavras me fazem sentir orgasmos,
Poeta das ruas,
que me deseja nua,
serei eu tua?
o teu kama sutra verbal,
na minha alma sensual,
cria uma atmosfera em meu ritual.
Poeta que me canta musicas de amor,
em minha janela tropical exponho meus sentimentos.
como lhe desejo,como lhe quero em meu peito,
abraçado ao meu corpo falando o que sentes.
Poeta de minha vida,
sejas meu,me possuas por inteira,
me cubra com sua excitação,
me enche de paixão e tesão,
me ame como as donzelas feudais
donzelas de amores proibidos e banais.
como lhe quero poeta em minha tenda de cigana,
para ler nosso futuro,a nossa cama.
Um amor eterno,a eterna chama,
que lhe chama...
poeta marginal deixe me fazer feliz ,
lhe deixar nas nuvens macias,
perca-se em minha pele morena
me complete por inteira
e me faça o seu paraíso.
É isso aí
ResponderExcluirTá tudo dito
Aí vai mais uma à Diego El Khouri, grande amigo que me inspirou novamente a escrever e até criar um blog né?
ResponderExcluirPoeta
Inspirado és
Poeta que celebra o Deus Dionísio
Celebra orgias e luxúrias por acaso?
Quem te percebe, te conhece
De várias formas e performances
Pela tua arte desvenda-te a ti
Encontra essa criança que se funde
Com o jovem louco, libertário
Sem freios na língua, língua alada de Ícaro
que se engole no seu céu da boca
Sem descrições inabaláveis
Sem convicções preconceituosas
Muro de contradições
Desejo de fusões
Sua língua poeta,causa furacões, vulcões.
Bju de sua amiga.