quarta-feira, 29 de junho de 2011

MANDANDO POLÍTICOS À MERDA




Dia 14 de março (2011) foi comemorado o dia nacional da poesia na Câmara de Vereadores de Goiânia, data que se refere ao  aniversário  do poeta Castro Alves. Fui chamado para o evento pelo produtor cultural Kaio Bruno, um dos organizadores. Além do poeta Luiz de Aquino, que presidiu a mesa, contava com a participação de   Getúlio Targino e pela poetisa Leda Selma, respectivamente vice-presidente e primeira secretária da Academia Goiana de Letras. Também pela presidente da Academia Goiana de Letras, Heloísa Helena de Campos, e pelo presidente da União Brasileira de Escritores de Goiás, Edival Lourenço, além é claro, do presidente da Câmara dos Vereadores, Iram Saraiva. A minha primeira reação ao ser convidado a ler poesias de minha autoria nesse ambiente  foi saber se eu poderia ou não mandar  os políticos pra puta que pariu, caso contrário eu não iria. Apesar que pra xingar ninguém carece de autorização. Fui então pro evento armado com uma poesia que visava simplesmente  cutucar a ferida dos políticos e que de forma "elegante" eu mandasse eles à merda. De repente, num mergulho sem rumo pela internet achei esse vídeo do dia do sarau. Muito mal gravado por sinal. Quem quiser ler a poesia na íntegra é só acessar esse link: 


http://molholivre.blogspot.com/2011/03/ao-nao.html

3 comentários:

  1. Vale a pena ver de novo,
    tudo o que nos apresentam
    de inadequado, como inovações.
    Vivemos no limite,
    em permanente
    estado de alerta.
    Estamos cheios de receios.
    Angustiosos, ríspidos.
    Convivências, convicções e opiniões
    estão sendo perdidas.
    Tempos incertos,
    gritos em campo
    dominando o que resta.
    Valores verdadeiros
    estão sendo despersonalizados.
    Imediatismos
    definindo um futuro
    ainda mais incerto.
    O mundo com armas
    defensivas e ofensivas,
    e os poderosos renunciando soluções.
    Mistura de sustentável
    com insustentável.
    Atitudes selvagens.
    Efeitos dramáticos.
    Homens brincando com a vida,
    ferindo-se grave e estùpidamente.
    Uma espécie de poupança
    rendendo choques e culpados.
    É um bate-rebate premeditado,
    escondido em semblantes sorridentes.
    Sangue alimentando ódios.
    É a presença
    do Ministério da Ignorância.
    Interesses tolos, fúteis,
    dizendo que o que importa é ser feliz.
    É preciso refletirmos
    e voltarmos
    aos caminhos da razão.

    Cecília Fidelli.

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  2. NÃO CREIO QUE ESSSA CASA PODRE SEJA LUGAR DE POESIA!

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