(Por Diego EL Khouri)
Meu amor
retalho na agonia da noite
teu cheiro
invade todo meu corpo
entre crimes e alívios
a humanidade
se encaminha de seus vícios
e eu me sinto perdido
barco naufragado no abismo
tu me usas como abrigo
e no beijo o néctar hedonista
que macula a carne de cinismo
brilha em minha alma dor e vazio
um brilho que corta como foice
e por isso mesmo vencido
ou até mesmo vendido
eu te digo:
o que há de certo
ou de errado
nas escadas frias
da tarde da noite?
Nossa! Porrada na alma... Seus poemas fluem na consciência como nunca.
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