(EDU PLANCHÊZ)
Joka Faria,
as mil e uma noites nunca deixaram
e nunca deixarão de cá estar,
os meandros das florestas não são uma realidade paralela.
Sei que muitos Rimbaud's se contorcem no animato
e a "velha chama" cantada por Tom Jobim
permanece inalterada em mim, em ti, em Diego El Khouri,
nas humanidades de Bete Souza...
Sejamos o espelho para que todos se vejam:
certo dia nos vivos anos oitentas,
Irael Luziano e um de seus irmãos,
entrou no "shopping centro"
da cidade em que vives ( são josé dos campos )
mostrando para as pessoas as suas próprias faces,
suas identidades ocultas
por esses olhos nossos
que não enxergam mais que um palmo
diante de nossos narizes melequentos:
durante esse áto de Irael Luziano e seu irmão,
um vigia foi chamado para reprimí-los,
conta Irael Luziano,
que eles quebraram o espelho
na cabeça do mal pago pau mandado homem
e saíram correndo:
o que poucos sabem,
é que ao ser quebrado sobre o crânio humanóide,
o espelho libertou os infinitos pirilampos
vindos do começo e do jamais fim do mundo.
Joka Faria, somos filhos desses pirilampos,
desses fantasmas
que para o sempre vivem descando a sonora laranja,
os sonoros planetas, as laranjas-cabeças nossas.
Porra, nem tudo está perdido ( e tudo está perdido),
nem tudo virou bolor
( mas é do bolor do novíssimo pão de Van Gogh
que irrompe a grande sangria
que nos resgata do fundo dos charcos,
de dentro da pedra necrosada
que cresceu por descuido entre os miolos
das nossas muitas mortes e renascimentos).
Estou muito pior, estou muito melhor,
estou para além de todos os amores,
nas flores genitálias vivas perfumadas
de todos os amores meus e teus,
estou no sol e estou na água,
já não tenho limites ( e tenho limites).
O antigo medo e o atual medo vez por outra me rondam,
beijo a boca da luz,
beijo a boca das trevas
e vejo o filme "Cidade Oculta"
que tem direção de Carla Camurati
e trilha sonora de Arrigo Barnabé
( que também é um ator, um dos personagens da trama).
e a "velha chama" cantada por Tom Jobim
permanece inalterada em mim, em ti, em Diego El Khouri,
nas humanidades de Bete Souza...
Sejamos o espelho para que todos se vejam:
certo dia nos vivos anos oitentas,
Irael Luziano e um de seus irmãos,
entrou no "shopping centro"
da cidade em que vives ( são josé dos campos )
mostrando para as pessoas as suas próprias faces,
suas identidades ocultas
por esses olhos nossos
que não enxergam mais que um palmo
diante de nossos narizes melequentos:
durante esse áto de Irael Luziano e seu irmão,
um vigia foi chamado para reprimí-los,
conta Irael Luziano,
que eles quebraram o espelho
na cabeça do mal pago pau mandado homem
e saíram correndo:
o que poucos sabem,
é que ao ser quebrado sobre o crânio humanóide,
o espelho libertou os infinitos pirilampos
vindos do começo e do jamais fim do mundo.
Joka Faria, somos filhos desses pirilampos,
desses fantasmas
que para o sempre vivem descando a sonora laranja,
os sonoros planetas, as laranjas-cabeças nossas.
Porra, nem tudo está perdido ( e tudo está perdido),
nem tudo virou bolor
( mas é do bolor do novíssimo pão de Van Gogh
que irrompe a grande sangria
que nos resgata do fundo dos charcos,
de dentro da pedra necrosada
que cresceu por descuido entre os miolos
das nossas muitas mortes e renascimentos).
Estou muito pior, estou muito melhor,
estou para além de todos os amores,
nas flores genitálias vivas perfumadas
de todos os amores meus e teus,
estou no sol e estou na água,
já não tenho limites ( e tenho limites).
O antigo medo e o atual medo vez por outra me rondam,
beijo a boca da luz,
beijo a boca das trevas
e vejo o filme "Cidade Oculta"
que tem direção de Carla Camurati
e trilha sonora de Arrigo Barnabé
( que também é um ator, um dos personagens da trama).
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