Anjos empilhados em pútridos desfiles
palavras soltas na borda da noite bandida
fumaça lunar percorre pulmões de urna fina e sutil
lautréamont esquarteja a voz num rabo de foguete
o crime é presente, veste preto,
cospe fogo pelos quatro ciclos
esbofeteia a cara - límpidos fios
a fome brutal que acompanha vísceras!
meio doce e amargo - toda vida febre
lebre corre no encalço (tece vida)
ondas/ melancólicas/ imagens
sangue escorre na calçada
ouvindo "come on baby, light my fire"
pela noite infinita
pragmaticamente ...revoltemos e fazemos arte!
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