a angustia é algo inevitável,
mas não irremediável,
algo que flutua nos cadernos
da roda dos nossos ventos,
nas camadas subterrâneas,
nos condões das varinhas
que são nossos plásticos dedos
o artista aqui
nada mais que humano,
atado está a todos vocês
que me alimentam com vossas bondades,
com o pouco muito
gerido por seus suores,
enquanto me recupero
para voltar para a linha do vento
da grande arte que nunca nos abandona
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