quarta-feira, 23 de maio de 2018

SER TÃO... DIMENSÕES MÚLTIPLAS!

Por: Joka Faria

Por entre as canções de Caetano Veloso, nos seus setenta e cinco anos. Lanço uma flecha no espaço, dança a mulher maravilha diante de mim.
Ítalo Calvino chega a mim numa flecha quântica, crianças brincam ao contemplar o voo dos urubus. Na era de aquário, um poema inquietante de Ricola, torno-me mutante. Dialogo com a poética de Edu Planchez. Mergulho nos quadros e na poética de Diego El Khouri. Ser tão dimensões múltiplas. E Deus e a Deusa dançam dentro do meu coração. Cantemos a vida, tarde de agosto, um sorvete de queijo no intervalo de um estudo de concurso. Mergulho nas páginas do livro e diante de mim, Marco Polo e Kublai Khan ali vivos num texto de Ítalo Calvino.
Interconexões no viver. Cantai-vos ó pássaros da vida e alguém posta no face o tempo de brigar e o mesmo de amar. Escolhemos entre amar e brigar. A vida corrida do povo que acorda nas madrugadas, trens, ônibus e o cansaço. E cadê a poesia para esta gente? Quem se encontra numa meditação? Viver entre trabalhar e não trabalhar. Sentir-se vivo como cantou Caetano “SEM LENÇO NEM DOCUMENTO”, afinal não temos nada. Nascer, crescer, viver amar e morrer e novamente eternidade afora. Quando daremos um salto quântico?
E Deusa e Deus estão dentro de nosso coração esperando serem sentidos e amados. Os poetas Sufis cantam ao amado pai que está em segredo.
Ser tão múltiplas dimensões
A cidade plena na manhã de uma quinta feira nada de telefonemas para ver o sorriso das crianças e o chorar pela mãe. Nas canções do Bola de Meia, as crianças se encantam. OUVEM o Bola e as canções de Beto Quadros, lindamente apresentada sua arte por uma professora às crianças.
Sorrimos ao Sol de Agosto, cade a chuva? Promessas para ver o Mar? Promessas para ir a Mantiqueira? E concursos e mais concursos e sempre “sem lenço e documento”, “pelado pelado nú com a mão no bolso” como canta Róger no Ultraje a rigor.
Cadê aquela saia vermelha e você mulher dançando para mim. E uma linda mulher dança no instagram, nem sei qual música. Nunca vi o dançar Sufi, danças circulares, cirandas, Gaia dança e faz gerar universos.
Ser tão… Venezuela, Brasil. O desamor não deve suprimir o amor!
América uni-vos em torno da liberdade de seus povos. Dancemos ciranda nas escolas, criemos uma educação que liberte como no sorriso de uma professora no jornal Hoje.
Ser tão…
Dentro de mim entre o morrer e o renascer, Fênix fênix fênix. Eis Deus e Deusa a dançar dentro de mim. E quando daremos o salto quântico?
Ser tão…
Minha alma clama por Ser!
Eu cansado, devemos resurgir como a AVE FENIX. Ser tão… Ser tão… Ser tão…

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