Por: Joka Faria
A poesia é indigesta e mortal. Nem sempre trata do belo e sim realidade crua. Retrato de nossa alma quase inexistente. Mergulha-se em abismos!
Felicidade é algo para tontos e fracos? Vivemos em guerras infinitas contra nossos inúmeros defeitos de fabricação. Não existimos, meras sombras, desespero.
Não sei criar rimas lindas e perfeitas.
Morro com o passar do tempo, sempre implacável.
Solidão, destino desumano.
Obervar, dissecar a vida, bisturi de incertezas.
Bebo constantemente da taça da desilusão.
Mergulho na noite fria e escura de um inverno quase permanente.
Meras sombras aqui e agora, almas corsárias,
“Filhos da Morte Burra”, santa crueldade de Edu Planchez.
Nas tristes manhãs do Rio de Janeiro.
Será que somos o morador de rua no ponto de ônibus, da avenida de nosso bairro?
Não se vê na dor do próximo, dores imperfeitas.
Canto canções nas pinturas de Davi F. F.
A poesia é indigesta!
Retrata nossa mortalidade.
Não existimos, meros nomes em documentos, trabalhadores braçais da decadente escola brasileira.
Não sabemos a língua do povo?
Barões de ossos, almas primitivas.
A poesia é indigesta, a poesia é para poucos.
Nunca escrevi ou li a luz de vela, como na imagem de um sarau por acontecer!
Canto canções, metafísicas de dor, desânimo na desumanidade nossa de cada dia.
Quero ler Piva, quero ler Piva.
Mergulho na caótica poética de Jacek Ricardo Sielawa que nos atormenta desde os anos 80, aponta o dedo para nossa zona de conforto.
A poesia é indigesta!
Como na “Canoa de Ossos” de Ricola.
Poesia indigesta, vômitos de incrédulos, zumbis, mortos.
Dedos apontados contra nossa ingenuidade… Indigesta, indigesta, indigesta.
Não somos, não existimos … meros retalhos de consumo … Redes sociais nos faz sentir pertencentes ao vazio.
Eu, mera dor, poesia indigesta.
Mera solidão, contestação, morte anunciada do fracasso da civilização.
Canções de almas perdidas, o que Diego EL Khouri faz na sagrada universidade federal, que termine o curso e pegue um diploma que não retrata a crueldade do não acontecer das escolas públicas.
Felicidade é algo para tontos e fracos? Vivemos em guerras infinitas contra nossos inúmeros defeitos de fabricação. Não existimos, meras sombras, desespero.
Não sei criar rimas lindas e perfeitas.
Morro com o passar do tempo, sempre implacável.
Solidão, destino desumano.
Obervar, dissecar a vida, bisturi de incertezas.
Bebo constantemente da taça da desilusão.
Mergulho na noite fria e escura de um inverno quase permanente.
Meras sombras aqui e agora, almas corsárias,
“Filhos da Morte Burra”, santa crueldade de Edu Planchez.
Nas tristes manhãs do Rio de Janeiro.
Será que somos o morador de rua no ponto de ônibus, da avenida de nosso bairro?
Não se vê na dor do próximo, dores imperfeitas.
Canto canções nas pinturas de Davi F. F.
A poesia é indigesta!
Retrata nossa mortalidade.
Não existimos, meros nomes em documentos, trabalhadores braçais da decadente escola brasileira.
Não sabemos a língua do povo?
Barões de ossos, almas primitivas.
A poesia é indigesta, a poesia é para poucos.
Nunca escrevi ou li a luz de vela, como na imagem de um sarau por acontecer!
Canto canções, metafísicas de dor, desânimo na desumanidade nossa de cada dia.
Quero ler Piva, quero ler Piva.
Mergulho na caótica poética de Jacek Ricardo Sielawa que nos atormenta desde os anos 80, aponta o dedo para nossa zona de conforto.
A poesia é indigesta!
Como na “Canoa de Ossos” de Ricola.
Poesia indigesta, vômitos de incrédulos, zumbis, mortos.
Dedos apontados contra nossa ingenuidade… Indigesta, indigesta, indigesta.
Não somos, não existimos … meros retalhos de consumo … Redes sociais nos faz sentir pertencentes ao vazio.
Eu, mera dor, poesia indigesta.
Mera solidão, contestação, morte anunciada do fracasso da civilização.
Canções de almas perdidas, o que Diego EL Khouri faz na sagrada universidade federal, que termine o curso e pegue um diploma que não retrata a crueldade do não acontecer das escolas públicas.
Sempre estamos a mentir.
A poesia é indigesta.
Quem vai ao desconcertante ritual de um sarau a luz de vela?
A poesia é indigesta.
Quem vai ao desconcertante ritual de um sarau a luz de vela?
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* Retirado do blog Entrementes: http://entrementes.com.br/2018/06/cancao-ao-inverno-sarau-luz-de-velas/
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