quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

a lua louca

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Por: edu planchêz pã maçã silattian



aos que olham para mim torcendo o nariz,

as pregas e suas arrogadas posições sociais... ( pois! )

o meu poema é puro e sujo artaud de ouro e sêmen,

sêmen amarelado pronto para o coito que engravida,

entre e saia da tampa da história diminuta,

phoder é algo para os que ardem de maresia,

os filhos das velhas mortalhas do vento 

caçam nas lâmpadas o filamento incandescente,

o fel que diego el khouri usa para pintar ( pitar )

o que é de marginal 

nas galhas da árvore que fede a jasmim

e ácido lisérgico...


demônios são meus versos, 

não os teus, velhuscas dos lobos castrados,

és careta e muito educadinha 

para o gosto dos faunos  adoradores 

de tranças e outros cabelos,

e outras folhas que acariciam e espetam,

o tigre cego das montanhas que jim morrinson fala 

em Queen of Highway prefere das montanhas 

o novo e o velho estanho para acender seus anéis

e construir nas esquinas da lua louca

um palácio trans-fantasma-genial

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