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Poema de Edu Planchêz Maçã Silattian:
as culpas diluídas sendo estão,
na casa dos gatos não cabem esqueletos
de aranhas trevosas,
mas cabem aranhas rainhas das ruas do mato,
das florestas de fora
e das florestas de dentro,
eu sou radiante inventor
retratador de visagens,
de compreenções
vindas do "milagre da tempestade"
aqui neste dia madrugada,
vendo a estrela cadente andarilha salomão borges
sempre ir e voltar
amparado por fadas
"deixe-me ir fadas,
inseto voa cego sem direção"
dedilhando nas cordas do vento
dizendo que sonhos não envelhecem,
sonhos se átam ao giro,
ao cume das montanhas,
ao berro das águas de zeus
e celeste, e silene, e hélius

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