sábado, 6 de dezembro de 2025

Em Maçã Silattian, os sonhos seguem vivos, guiados pelo vento e pelas visagens da madrugada.

*******

Poema de Edu Planchêz Maçã Silattian:

as culpas diluídas sendo estão,
na casa dos gatos não cabem esqueletos
de aranhas trevosas,
mas cabem aranhas rainhas das ruas do mato,
das florestas de fora
e das florestas de dentro,
eu sou radiante inventor
retratador de visagens,
de compreenções 
vindas do "milagre da tempestade"

aqui neste dia madrugada,
vendo a estrela cadente andarilha salomão borges 
sempre ir e voltar
amparado por fadas

"deixe-me ir fadas,
inseto voa cego sem direção"

dedilhando nas cordas do vento
dizendo que sonhos não envelhecem,
sonhos se átam ao giro,
ao cume das montanhas,
ao berro das águas de zeus
e celeste, e silene, e hélius



Nenhum comentário:

Postar um comentário