(Por Diego EL Khouri)
Deslizo
no
seu
corpo
acariciando
com a alma
pelos pubianos,
pelos que gritam ao toque lascivo da noite
que junto da imortalidade sorri
um sorriso infantil com cheiro de malícia.
Pelos de uma mata
indevassável
onde poros estremecem ao toque da língua
em desespero agustiante de morte não atingida.
Tingir
o
céu de negro
com o céu de sua
boca,
tão vemelho são os
dias que se sucedem
no carnaval de ilusões
É interminável nosso gozo
que começa da fala pra cara, da cama pro samba que arranha
(eu aranho tu arranhas ela arranha)
te sugo toda
entre pela porta errada
eu estarei te esperando
sacudindo
as
jóias
que
fazem
de
mim
além
de
homem
um deus,
o deus do orgasmo falido.
***
Obs: homenagem a Revolucionária Voltagem Marxista.
Muito bom, como de costume.
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