(Por Diego EL Khouri)
As
paredes
me
sufocam
me
prendem
tolhem
meus
membros
me
deixam
desatento
cego
sem
voz
sem
fome
sem
sede
o
corpo
dói
a
pele
vibra
o
pinto
cai
a
morte
come
o
desejo
some
a
forma
toma
explode
corta
estupra
engole
prende
cessa
o
ar
naufraga
a
voz
me
deixa
disforme
inquieto
sem
sossego
sem
lei
nem
deus
o diabo
ao lado
coração
apertado
to
morrendo
eu sei
vivo
da
angústia
que sei,
não sei
acabei
de
ver
os
olhos
são
belos
como
fome
passageira
seu
destino
cristo
desalento
voragem noite e vida
estou morrendo
sem
amor
sem
paz
sem
sonho
sem
nada.
Alguém irá me arrancar a voz?
Sua voz arrebenta essas paredes.
ResponderExcluirEu jamais ousaria...
ResponderExcluirForte abraço!