(Por Diego EL Khouri)
Cancelem
minha ida ao paraíso, condenem os servos de deus e os escravos do
abismo, estou de olhos abertos, mente dopada, ereto, caminhando entre
escombros e as flores da guerra. que linda paisagem essa que beija
novamente meus olhos! vomitar nas cabeças do amor, acariciar rostos
desumanos, masturbar perante castelos. quem me condenou e me levou ao
desespero entre humanos? estou puro, limpo. verdade...
hoje não me droguei, nem desfiz minhas malas. há caveirinhas mexicanas
enfeitando meu coração e estou rindo, rindo, rindo, rindo feito louco
perante essa linda paisagem que se apresenta diante meus olhos!!! mais
um dia de produção!! um toque leve de carinho sorrateiro. estou deitado
em seus braços lambendo feridas. observe meus olhos, minha íris de uma
beleza que não se extingue. na miséria novamente? foda-se!! quero o amor
puro e a leve densidade... estou na contramão procurando mãos que me
ergam, posso ir só, fica a meu critério. sinta meus beijos sinceros em
seu pescoço e seios. estou de mente aberta em comunhão com o amor. a
risada hoje será a música maior que abafará legiões de esquecidos e o
desejo cultivará novamente a jornada sem pátria, família, incerteza,
respeito ou gratidão... porque já dizia Nietzsche, "tudo é precioso para
aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo."
Também quero o amor puro...
ResponderExcluirBravo, poeta!