Sángiri-làgiri,
Olàgiri-kàkààkà-kí Igba Edun Bò
O Jajú Mó Ni Kó Tó Pa Ni Je
Ó Ké Kàrà, Ké Kòró
S' Olórò Dí Jínjìnnì
Eléyinjú Iná
Abá Won Jà Mà Jèbi
Iwo Ní Mo Sá Di O
Sango Ona Mogba
Bi E Tu Bá Wó Ile
Jejene Ni Mú Ewure
Bi Sango Bá Wó Ile
Jejene Ni Mú Osa Gbogbo.
(Por Diego El Khouri)
À erva tudo pode
À erva toda luz
Palácios plácidos nas plagas
propícias ao acaso
Toda luz, todo marasmo
Ó filhos de Jah
a luz é vosso poder
ó Iemanjá, rainha do mar
tua luz envolve o meu sofrer
Ó Xangô, ó auê
eu vejo a luz em você
ó Xangô, ó auê
em ti eu sei o que é viver
Ó Xangô, orixá do trovão
teus olhos, todo clarão
Ó Xangô, orixá do trovão
ilumina as paredes vivas
do meu coração
Oyá, Inhansã,
aqui lhe ofereço seu àkàrà
acara-acarajé
Oyá, Inhansã,
os olhos escurecem
nessa triste manhã
Ó partos de Cristo
bodisatvas da luz
somos "vagabundos do Dharma"
arrancando a voz de tudo
meu amor é ventre baldio
sísmico sonho
nas auguras do precipício
asas fulgurantes
Líbano e abismo, na vista
vezes vozes vestem
a vida Sagrada
-- profecias libertárias --
Meu amor é por ti, amiga
meu amor é terra fixa
meu amor é assim, amiga
um clown vagabundo
e sem graça
palhaço anarquista
anjo acorrentado
profeta humilhado,
deus vilipendiado
"a arte é contrária ao pecado?"
Nos seus olhos eu sinto essa madrugada
A fome vem e me sacode
penetra os olhos e me comove
Em seu encalço, João de Aruanda, eu me sinto forte
o êxtase abre a alma
num lapso poético
em transe curando a vida
libação alquímica da Morte
nu em pelo eles percebem
minha barriga mil cortes
doce Karma ferve a calma
libertinos libertos na calda
balsâmica da Morte
e eu preciso da sua noite
ó dávida dos poetas embriagados
é por amor
por amor
por amor
que perfuramos os céus no rasto dos profetas visionários.
(Por Obanise Xandi)
Sángiri-làgiri,
Que racha e lasca paredes
Ele deixou a parede bem rachada e pôs ali duzentas pedras de raio
Ele olha assustadoramente para as pessoas antes de castigá-las
Ele fala com todo o corpo
Ele faz com que a pessoa poderosa fique com medo
Seus olhos são vermelhos como brasas
Aquele que briga com as pessoas sem ser condenado porque nunca briga injustamente
É em ti que busco meu refúgio.
Se um antílope entrar na casa
A cabra sentirá medo.
Se Sango entra na casa
Todos os Orisa sentirão medo.
Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
(Buddha Sidharta Gautama)
(Buddha Sidharta Gautama)
Teu blog é uma bela surpresa. Abs
ResponderExcluirSalve! As forças do universo nos amparem neste momento de apocalipse!
ResponderExcluirComo é bom viver em um país em que pelo menos a liberdade de religião podemos ter. Particularmente isso me faz feliz pois sabemos que a espiritualidade está em todos os lugares e de todas as formas, um dia seremos todos evoluídos moralmente e passaremos a conhecer melhor tudo isso.
ResponderExcluirE hoje?
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Concordo em numero gênero e grau!
ResponderExcluirGostei, meu poeta! O blog está visualmente bonito e seu texto melhora a cada novo trabalho, variado e denso.
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