(Por Diego El Khouri)
A noite do boêmio que não dorme, pois a noite nunca dorme. A multiplicação valendo mais que a soma. Bares, bordeis, botecos. Todos se encaminham para sua própria devassidão. A bela boemia que desnuda a alma. O canto negro da noite lasciva.Técnica: lápis 6 B e vivência de boteco. Uma chuva fina para dar o ar melancólico. Casais se amando às escuras. Uns mais ousados do que os outros. “Deus do Boêmio! São da mesma raça/ as andorinhas e o meu anjo louro... Fogem de mim se a primavera passa, se já nos campos não há mais flores de ouro”. Esse meu quadro vez por outra me faz lembrar desse poema do Castro Alves, elogio a doce madrugada das possibilidades.(Diego EL Khouri)
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