Gosto de gente de verdade. Gente que quebra garrafa, faz barraco e se desnuda em praça pública sem pudor, moral e lei. Não me interessa gente elegante, comedida, careta e embebida de moralismo e preconceito. Gente da dita direita, religiosos fanáticos, fascistas, me dão nojo, asco. E sigo penetrando a noite translúcida dos bêbados, cantando e dançando na "cratera da lua" um blues encharcado cheio de amor e tesão. Ultrapassar fronteiras intransponíveis. Sobrevoar cidades e histórias. O itinerário do poeta-bandido. E sigo na noite de pau duro atravessando o século.
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