segunda-feira, 17 de março de 2014
MACONHEIRO DE GOIÁS MATRIX
(Por Edu Planchêz )
à Diego El Khouri
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Maconheiro de Goiás Matrix,
acabei de pitar um para abrir os canais haitecs,
os vencidos peixes da notória noite Jack
London Kerouac Tequila,
as trancas ruas do chão
Daqui da favela pitbull projac,
lanço nada porque nada tenho para lançar,
apenas sinais, símbolos,
letras emaranhadas,
as labaredas do velho cachimbo da paz
Indo a Goiás velha, indo a Goiás vulva,
indo e vindo na puta maldade
de nunca deixar de chover
invenções sobre as câmaras nada ocultas
da tumba do sábio faraó amargo
de Rauzito e seus Panteras
Maconheiro de Goiás do Rio da puta
que pariu a gente nessa terra estrangeira,
nesse aglomerados de morros,
vales e montanhas samba,
funk ( de lata?), de fuziladas neves...
É nessa porra de desenho que nos encontramos
com Jordano Bruno e Aliester Crowley
apenas para foder estrelas,
apenas para babar o mundo
com nossas palavras entorpecidas
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