(Por Diego El Khouri)
À Zélia de Castro Khouri, minha matriarca rainha, amor e vida
Sigo
penetrante na jornada de meus pés
na
manhã febril de meus versos
do
sempre decair de altura alguma
na
fornalha quente da amizade
e
nas perdas juvenis do passado morto.
Fui
filho, neto, irmão,
ferido
anjo sem vestes e asas,
caminhei
sobre solos devastados
de
construções e fábricas perversas.
Hoje
enfim, livre das amarras...
Assumi
todos os crimes
até
os não praticados
para
cortar o anzol
que
me ligava às ruínas
de um
pretérito nefasto.
Sobrou
no céu e na terra
seu
sorriso pálido e extremamente belo
seu
português bem falado
suas
pernas inchadas
e sua fé inabalável.
Me
colocou em seu colo
quando
ainda não entendia o mundo
e
nem poderia imaginar
que
a frieza e a crueldade regia tudo.
Me
deu de comida e bebida
limpou
minhas feridas
quando
aclamado de doença
era
torturado por dementes.
Me ensinou a escrever meu nome
anulou todos seus sonhos,
esteve comigo sempre.
Minha avó querida
matriarca, rainha
meu sol e mar
Gaia e Atena
és anjo da vida
e Madona do céu.
Nossa linda e majestosa rainha...agora tenho 2, como sou afortunada!
ResponderExcluirQue lindeza que é a vovó Zélia!!! Digna de todas as palavras sábias do mundo. Ela é um poço de sabedoria que dá vontade de ser como ela qdo crescer.
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