À Samira Hadara, minha tempestade
Não pude
ver seus olhos
porque seus
olhos agora me pertencem.
Não pude
beijar sua boca
porque sua
boca me veste
e me sinto
leve assim.
Não pude
estar dentro de ti
porque dentro de ti
vive meu coração.
Imergi do declínio
que antes
era camisa de força
e me abalava
a visão.
Não pude
prestar atenção em você
pois você já
é meu mundo
e minha
ânsia de viver.
Segui a vida
como um louco
e louco por
você mudei até a direção.
No deserto
do Saara
também
chamado alma de poeta
alguém bebe
água
contrariando toda regra.
Algumas
cordilheiras
ultrapassam o
bom senso.
Alguns
crimes nunca chegam ao fim.
Até mesmo o
palhaço sabe chorar.
Posso não
encontrar meu caminho.
Posso me
perder mais uma vez no vazio.
Pode até a
morte me abraçar novamente
e estragar o
castelo de areia
que construí
com sêmen e amor.
Pode vir até
meus pés
bombas e
terremotos
fome e
tragédia.
Pode vir
tudo,
qualquer traço
de dor
que nada vai
estragar
a felicidade
do segundo
que agora
vivo com você.
Sou sua tempestade sim, e dentro desta torrente de orgasmos reside o meu Zeus, Diego El Khouri que rege esta orquestra com maestria de poeta, te amo.
ResponderExcluirSem palavras! Lindo!
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