Apenas fumar
Fumar
Fumar...fumar...fumar!!!!
Não irei comprar mais nada
Não irei passear ... a não ser... que... possa.... fumar
Fumar
Fumar
Vou deixar tudo como está
Vou fumar
Depois vejo a hora
Não quero mais ver
Apenas sentir
Vontade ....
... de
Fumar
Fumar Fumar
Um dia poderei comparecer ao contrário do que se trata um pensamento
Se antes
Eu tiver fumado
E fumar durante
Depois fumar
Fumar
... fumar .....
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
domingo, 15 de dezembro de 2019
POR: MARI PITALUGA
Eu
Eu acordei
Levantei,
Escovei,
Brinquei,
Alimentei,
Chorei!
Eu senti
Estava tudo ali,
No aqui e no agora
Saí vestida de mim
Encontrei, encontros
Uma pausa
Um abraço
Um doce sorriso e um aroma
Senti a brevidade da vida, olho no olho
E a completude.
A brisa vem suave, quando na há vento.
Já observou?
São mensagens
Abrace e sinta
Só resta agradecer.
E agora?
Sinta!
Lá e vem!
E bagunço,
Bagunço.
Percebo que faz-se necessário outros olhares.
É preciso por tudo de cabeça pra baixo.
M.P
Eu acordei
Levantei,
Escovei,
Brinquei,
Alimentei,
Chorei!
Eu senti
Estava tudo ali,
No aqui e no agora
Saí vestida de mim
Encontrei, encontros
Uma pausa
Um abraço
Um doce sorriso e um aroma
Senti a brevidade da vida, olho no olho
E a completude.
A brisa vem suave, quando na há vento.
Já observou?
São mensagens
Abrace e sinta
Só resta agradecer.
E agora?
Sinta!
Lá e vem!
E bagunço,
Bagunço.
Percebo que faz-se necessário outros olhares.
É preciso por tudo de cabeça pra baixo.
M.P
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
TUPINIKIM FROM AMAZÔNIA
Por: Diego El Khouri
cheguei na universidade doutrinado
pelas ruas fétidas de goiás beat
por incontáveis botequins sujos de sangue e lágrimas
por uma jacarepaguá endoidecida de ópio e vinho
por cristais azuis de lisergia trânsfuga e anônima
que arranca do peito qualquer tentativa de submissão
nasci de um parto torto e feio
vil como nau perdida
alabastro preso nos arrebóis embriagados de êxtase
all right tupinikim from Amazônia
para que e para quem? para onde?
onde
para
o
mar
quadrada enfim está a Terra
cálida e caída pelos inimigos da Terra
universotário em lânguido pântano
palavras espessas no leito de artaud
palavras cruzadas, paquidermes signos
amantes de aljôfares e incenso (nardo)
Vermes aristocratas
o cu que cospe chumbo
é o mesmo que queima livros, ameaça professores, assassina pretos, crianças, homens e mulheres
e a mídia não vê??!!
a mídia não vê??!!
a mídia não vê??!!
a mídia
VÊ.
cheguei na universidade doutrinado
pelas ruas fétidas de goiás beat
por incontáveis botequins sujos de sangue e lágrimas
por uma jacarepaguá endoidecida de ópio e vinho
por cristais azuis de lisergia trânsfuga e anônima
que arranca do peito qualquer tentativa de submissão
nasci de um parto torto e feio
vil como nau perdida
alabastro preso nos arrebóis embriagados de êxtase
all right tupinikim from Amazônia
para que e para quem? para onde?
onde
para
o
mar
quadrada enfim está a Terra
cálida e caída pelos inimigos da Terra
universotário em lânguido pântano
palavras espessas no leito de artaud
palavras cruzadas, paquidermes signos
amantes de aljôfares e incenso (nardo)
Vermes aristocratas
o cu que cospe chumbo
é o mesmo que queima livros, ameaça professores, assassina pretos, crianças, homens e mulheres
e a mídia não vê??!!
a mídia não vê??!!
a mídia não vê??!!
a mídia
VÊ.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
CAIRO TRINDADE: O POETA QUE VIROU POESIA
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Por: Diego El Khouri
------ Hoje Cairo Trindade virou poesia! -------
Deixa um legado importante nas artes e na cultura do país. Conheci o poeta por volta de 2012/2013 no Rio de Janeiro. Na época eu estava morando nesse Estado e praticamente toda semana (normalmente algumas vezes na semana) nos esbarrávamos pelos saraus da cidade. Sempre admirei o talento, inteligência e a intensidade do casal Denizis Trindade e Cairo Trindade. Com certeza o poeta fixou sua obra ao lado de grandes nomes da literatura mundial como, por exemplo, Mário de Andrade, Murilo Mendes, Florbela Espanca, Jorge de Lima, Rimbaud, Fernando Pessoa,.etc... Um abraço afetuoso, meu amigo.
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Com os poetas na praia do Leme, RJ -- Sarau Pelada Poética. Ano: 2014
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O poeta fala de si:
"Comecei muito cedo. Minha casa era pobre, mas todos tinham algum tipo de relação com a poesia. Lembro que minha irmã fazia sonetos e poemas românticos e parnasianos. Hoje me parecem ridículos, mas eu adorava. (rs) e o q é pior: tentava imitar! (rsrsrs) e os meus primeiros poemas tinham muito “pranto”, “solidão”, terror”, “sangue”, “miséria”, “morte”. Eram metidos a sérios. Apoteóticos & apocalípticos. No ginásio, comecei a fazer jogral e conheci Fernando Pessoa e os modernistas brasileiros. Foi uma revolução na minha cabeça. A partir daí, eu quis saber de tudo. Até que conheci o o poema concreto. Quando vim pro Rio, em 68, deslanchei. Passei a fazer happenings com meus amigos hippies, conheci a poesia visual e passei a fazer teatro. Fui juntando as duas coisas até que, no final dos anos 70, encontrei os poetas performáticos e criei a “gang”. Foi aí que virei militante e ativista. Queria botar a poesia em pé, fazer poesia viva, e trazê-la para junto do povo. Nos anos 80, estava decidido: seria esta a minha vida: poesia, poesia, poesia. Na década de 90, decidi me aperfeiçoar na técnica, abri a oficina e me profundei no conto e na crônica. Estudei o romance e a novela. Depois, estudei letra de música, roteiro de cinema, já conhecia a dramaturgia do tempo de teatro, e descobri que a palavra é o meu barato. Hoje eu sou poeta. e um dia, eu viro poesia."

"Comecei muito cedo. Minha casa era pobre, mas todos tinham algum tipo de relação com a poesia. Lembro que minha irmã fazia sonetos e poemas românticos e parnasianos. Hoje me parecem ridículos, mas eu adorava. (rs) e o q é pior: tentava imitar! (rsrsrs) e os meus primeiros poemas tinham muito “pranto”, “solidão”, terror”, “sangue”, “miséria”, “morte”. Eram metidos a sérios. Apoteóticos & apocalípticos. No ginásio, comecei a fazer jogral e conheci Fernando Pessoa e os modernistas brasileiros. Foi uma revolução na minha cabeça. A partir daí, eu quis saber de tudo. Até que conheci o o poema concreto. Quando vim pro Rio, em 68, deslanchei. Passei a fazer happenings com meus amigos hippies, conheci a poesia visual e passei a fazer teatro. Fui juntando as duas coisas até que, no final dos anos 70, encontrei os poetas performáticos e criei a “gang”. Foi aí que virei militante e ativista. Queria botar a poesia em pé, fazer poesia viva, e trazê-la para junto do povo. Nos anos 80, estava decidido: seria esta a minha vida: poesia, poesia, poesia. Na década de 90, decidi me aperfeiçoar na técnica, abri a oficina e me profundei no conto e na crônica. Estudei o romance e a novela. Depois, estudei letra de música, roteiro de cinema, já conhecia a dramaturgia do tempo de teatro, e descobri que a palavra é o meu barato. Hoje eu sou poeta. e um dia, eu viro poesia."
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Talvez eu viaje
qualquer dia desses.
Ainda não sei quando, nem como,
nem pra onde, nem com quem.
Talvez em bando, talvez contigo,
talvez só, sem ninguém.
Pode ser amanhã,
semana que vem,
daqui a um mês,
ou dois, ou três.
Talvez eu escolha o lugar,
prepare a viagem
e me despeça de todos,
um a um, talvez.
Ou de repente, nem sei,
imprevisivelmente,
quem sabe viaje sem alarde.
Sem avisar, sem dizer nada,
sem que ninguém sequer
venha me ver
na hora exata da partida.
Tudo bem, me perdoem,
nunca é tarde
para qualquer abraço.
Ou despedida.
(Cairo Trindade)
__________________
__________________
" Cairo Trindade foi um dos criadores do Movimento de Arte Pornô nos anos 80, tendo organizado o 'Topless Literário', um desfile de nudismo ao longo de Copacabana. Ele e sua esposa Denizis Trindade formavam a 'Dupla do Prazer', com performances poéticas.
Ele publicou antologias de autores de sua oficina literária e participou da Fresta Literária, um slam erótico de poesia organizado pelo poeta Vinni Corrêa.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
MARTIN LUTHER KING
Título: Martin Luther King
Técnica: Óleo sobre papel
Dimensões: 420 x 297 mm
Artista: Diego El Khouri
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
CRUZ E SOUSA, O POETA DO DESTERRO
Título: Cruz e Sousa, o poeta do desterro
Técnica: Óleo sobre papel
Dimensões: 420 x 297 mm
Artista: Diego El Khouri
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
DISSOLUTO FRUTO PROIBIDO
Por: Diego El Khouri
Somos nós, somos pó
só, intransigente
dissoluto fruto proibido
pele carcomida pelos dias
sombrios sinistros
oblíquos
Carcaça puta puto pavio
mastro enlouquecido
"deus vivo" onde (?)
aonde ande (andei?)
voei voei voei
bêbado
nos quatro ventos
na terra do sol
Só nós, o pão e o vinho
a morte e o abrigo
perigo e instante
( o suicídio)
Livre e enclausurado
aberto e fechado
carimbado e rotulado
(o suicídio)
Careta e chapado
torpe e imaculado
junto e abandonado
(o precipício ?)
A noite está fria
como o abismo
(pra que se agasalhar
nesse terno de vidro, meu amigo?)
Somos nós, somos pó
só, intransigente
dissoluto fruto proibido
pele carcomida pelos dias
sombrios sinistros
oblíquos
Carcaça puta puto pavio
mastro enlouquecido
"deus vivo" onde (?)
aonde ande (andei?)
voei voei voei
bêbado
nos quatro ventos
na terra do sol
Só nós, o pão e o vinho
a morte e o abrigo
perigo e instante
( o suicídio)
Livre e enclausurado
aberto e fechado
carimbado e rotulado
(o suicídio)
Careta e chapado
torpe e imaculado
junto e abandonado
(o precipício ?)
A noite está fria
como o abismo
(pra que se agasalhar
nesse terno de vidro, meu amigo?)
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