Por: Diego El Khouri
À Marília Costa
turner em seus olhos de águia
sobrevoando a cidade
poeta-pintor das quatro estações
do cheiro forte de tinta a óleo
das paisagens multifacetadas de cores
no beijo quente colhido
na manhã de sol
me reconheço em ti, poeta
nas imagens translúcidas de ginsberg
na eletricidade báquica dos sentidos
e na fotografia diáfana de marília costa
: Amor maior que encontrei na vida.
(28,12,2021)
Por: Diego El Khouri
À Marília Costa
penso nas dores
que te atormentam o espírito
sinto teu peito
e as agonias
que chacoalham o silêncio
no tempo do sereno
na madrugada dos aflitos
nos arroubos dos poetas
na mendicância do século
penso nos teus cabelos revoltos
pela madrugada fria em pirenópolis
e na manhã conturbada
que te fez carne e espírito
gritos, xingos e lamentos
no ano sinistro do fascismo
__ um instante no tempo! __
beijo longo na distância do corpo
navios que nos transportam
na imaginação real do surreal
eu, um bardo
das constelações anárquicas da poesia
te contemplo na sutileza
da eternidade do momento
te sondo e investigo
esse papo, diálogo cristalino
límpido como manhã de sol
em algum lugar longe da metrópole
você em pirenópolis
das cavalhadas e cachoeiras
translúcidas da natureza-viva
eu em aparecida de goiânia
cidade das indústrias e do céu sujo
da poluição, câncer e temor
te Contemplo
porque é preciso sentir o amor
mesmo nas ruínas do tormento
Herança Maldita
Por Fabio da Silva Barbosa
Morreram os poetas
os loucos
os desajustados
os sonhadores
os que tiravam um som legal
Mas muito antes disso
morreram os leitores
os dançarinos
os que pensavam
os questionadores
O planeta ficou para os acomodados
hipócritas
frustrados
deprimidos
e alienados
A consciência virou egoísmo
o prazer virou superficialidade
o caos criador foi assassinado em prol de uma ordem estéril
o futuro enterrado sob bandeiras fascistas
as possibilidades transformadas no vazio absoluto
Uma triste herança
para os que vagam pela vida morta
sem sabor
sem cheiro
sem paladar ou tato
Não ver o que está diante dos próprios olhos
aceitar sem entender
esta realidade macabra
de um organismo infestado
de parasitas mórbidos
FIO CULTURAL PRODUÇÕES
"Bando de Dois" é um romance gráfico brasileiro bem interessante. Seu autor Danilo Beyruth há muito tem uma trajetória de sucesso nos quadrinhos, tendo recebido prêmios por outras realizações nessa arte. O próprio "Bando de Dois" foi um dos vencedores do ProAC, Edital nº 11, de 2009, de Apoio a Projetos de Criação e Publicação de Histórias em Quadrinhos do Estado de São Paulo.
Após o massacre de quase todos os colegas numa emboscada, dois bandoleiros sobreviventes se reencontram num lugar marcado. O bando havia combinado que, em caso de dispersão durante algum ataque sofrido, os remanescentes do grupo deveriam se reunir ali. Mas como reestruturar um bando só com duas pessoas?
Esses dois (Tinhoso e Caveira de Boi) resolvem atacar a volante que os havia tocaiado. Para duas pessoas apenas, seria um desafio e tanto enfrentar esse grupo de polícia e impedir que as cabeças decepadas de seus companheiros fossem expostas à desmoralização pública. Cada um dos integrantes desse "bando de dois" tem suas razões próprias para encarar a empreitada. Se eles vão conseguir ou não seu intento, só mesmo lendo pra saber.
Diversão garantida.
Uma publicação de Zarabatana Books:
www.zarabatana.com.br;
falecom@zarabatana.com.br.
* Retirado do blog Expressão Liberta: http://expressaoliberta.blogspot.com/?m=1
O programa Deu Merda retorna pra trocar ideia com esse mano, poeta combativo, chamado Guilherme de Andrade, autor do livro Canto do Povo - Raízes de Liberdade, lançado pela Editora Merda na Mão.
Confiram a sensível resenha escrita por Maria Bethania Sardeiro sobre Renovaceno:
https://ciberpaje.blogspot.com/2021/10/resenha-album-em-quadrinhos-renovaceno.html
Renovaceno teve sua primeira tiragem esgotada e está com a segunda tiragem se esgotando! Vamos aproveitar enquanto ainda temos exemplares!
Interessados no email: editoramerdanamao@yahoo.com
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A Editora Merda na Mão surgiu no ano de 2020 com a proposta de publicar os impublicáveis. Estamos do outro lado da ponte. Longe do capital. Merda na cara dos hipócritas e segregacionistas. Acreditamos na potência do espírito do "nois por nois" e da coletividade. Por isso, nessa postagem, informamos que alteramos a data do sorteio (que seria hoje) parta o dia 12 de Dezembro de 2021. Precisamos que mais pessoas colaborem para que essa editora continue existindo e sendo esse espaço de resistência artística e cultural. Apenas 25 reais você poderá ser contemplado com um puta material.
(TODOS AQUELES QUE CONTRIBUÍREM COM A RIFA JÁ GANHA UM EXEMPLAR DO ZINE REBOCO CAÍDO NR. 63 E O ZINE BLASFEMO NR. 1)
Horário do sorteio: Meia noite
no canal do youtube da Editora Merda na Mão
Renovaceno – HQ do Ciberpajé
https://editoramerdanamao.blogspot.com/2021/09/ciberpaje-e-o-renovaceno-pegue-enquanto.html
Fábrica de Cadáveres – do forno ao moedor – Contos, crôniocas, registros e viagens
https://editoramerdanamao.blogspot.com/2021/09/venha-tambem-passear-pelos-corredores.html
RANCOROSO MANIFESTO REGADO COM OS VENENOS DE UM GRINDER FILHO DA PUTA CHEIO DE PURO ÓDIO RANÇOSO DEVIDAMENTE VOMITADO, MIJADO E CAGADO PARA CIMA DE VOCÊS TODOS... – Fabio da Silva Barbosa e Danihell Slaughter em um encontro furioso de mentes perturbadas.
https://editoramerdanamao.blogspot.com/2020/06/rancoroso-manifesto-regado-com-os_28.html
Canto do Povo – raízes de liberdade – Com intervenção artística de Diego El Khouri – O primeiro livro de Guilherme de Andrade em uma edição super especial e limitada em que Diego El Khouri fará intervenções com cores e texturas que saltarão das páginas. Cada livro desta tiragem será único, com uma intervenção artesanalmente feita em cada um.
https://editoramerdanamao.blogspot.com/2021/09/nao-adianta-tentar-nos-parar-locomotiva.html
Em Carne Viva e Crua – contos, coisas e coitos - Livro de Alexandre Chakal
http://www.sepulchralvoicefanzine.com/2019/12/disponivel-o-livro-em-carne-viva-e-crua.html
Disunidos – cd Real Salvação – Acompanha boton da banda
Brazyu – Livro de agner nyhyhwhw que estará sendo lançado pela época.
Por apenas R$25,00 o número.
O sorteio ocorrerá dia 12 de dezembro, meia noite, no canal do youtube da editora.
Todos que participarem levarão o último número do zine Reboco Caído e o primeiro nr. do zine Blasfemo.
Deposite na conta/DAC 90524-4, Banco Itaú, Agência: 0147, em nome de Diego El Khouri Sousa, CPF 020 988 051-10.
Ou pelo pix 62982790215
Envie o comprovante para o e-mail editoramerdanamao@yahoo.com e escolha seu número.
Glauco Mattoso é autor de milhares de sonetos (não se trata de hipérbole aqui, são milhares mesmo!), mas ainda assim tem gente que não o conhece. Também, se pensarmos bem, quem conhece poesia contemporânea, ou mesmo poesia em geral? Poucas pessoas. Constatando isso, que fazer? Ora, ler poemas. Para que ficar resmungando sobre a falta de leitores? A melhor forma de combatermos essa situação é abrirmos os livros e lermos.
Há escritores que reclamam de ser pouco lidos, mas eles próprios não leem quase nada. Cobram dos outros o que eles mesmo não fazem. Hipocrisia e comodismo: isso justamente é o que não encontramos em Glauco Mattoso. O cara mata a cobra e mostra o pau (opa!), pois não se tem registro de ninguém que tenha escrito mais sonetos do que ele na história da literatura. E o sujeito tem conhecimento literário que denota leitura pra caramba, além da vasta cultura musical.
O livro "A Letra da Ley", do qual trataremos aqui, é o quarto volume série "Mattosiana", publicada pela Dix Editora, e divide-se em duas partes: "A Lei de Murphy Segundo Mattoso" e "História do Rock Segundo Mattoso". A primeira metade da obra trata da folclórica lei segundo a qual tudo que puder acontecer de errado, vai acontecer. É a tal da "lei de Murphy", a que diz que o pão sempre cai com o lado da manteiga virado para baixo, e que nunca chove quando a gente leva o guarda-chuva conosco. São sonetos temáticos em cima desse tipo de chateação, que chega a graus bem elevados em alguns dos poemas (sempre com métrica rigorosa e nenhum pudor quanto a vocabulário ou assunto). Vai aí um exemplo:
SONETO PARA UM INTESTINO INTEMPESTIVO
Está na lei de Murphy: a caganeira
vem sempre inoportuna em seu momento.
Eu passo uma manhã, folgado, inteira
em casa, e nada, nem sequer um vento...
Sabendo que a vontade é costumeira,
às vezes eu me sento e cagar tento.
Ao reto facilito, caso queira
sair, bem grosso e sólido, o excremento...
Supositórios ponho, esforços faço,
mas canso de esperar, se o tempo passo
pensando que, hoje à tarde, há agenda urgente...
Nem bem à rua saio, e os sinais sinto
num ônibus, na fila, ou num recinto
em cujo sanitário ouço: "Tem gente!"...
(A Letra da Ley, de Glauco Mattoso, pág. 29)
A segunda parte do livro é composta por sonetos sobre rock. E nela pulula uma imensa variedade de bandas e artistas, sobre os quais Glauco tece suas apreciações. Às vezes elogia, noutras idolatra, noutras esculhacha ou reduz a pó nomes consagrados ou não. Mattoso caga e anda para o que outros vão pensar. Ele diz o que pensa e pronto, sem medo de desagradar fãs dos medalhões do rock, ou causar estranhamento ao aplaudir nomes menos conhecidos. Segue um poema feito por G.M. em homenagem a uma banda que sempre gravou por selos independentes e nunca se rendeu aos ditames do mercado fonográfico.
SONETO PARA O GRUPO DEAD KENNEDYS
O punk americano nunca havia,
de fato, sido forte concorrente
do inglês, fora os Ramones. De repente,
irrompe um cara doido e uma mania.
O Jello é bem político: queria
falar de atrocidades, do emergente
perigo nuclear e deixa a gente
temendo que o Camboja impere um dia.
Crinaças, velhos, pobres, todos cujo
conceito nos sugere desamparo,
inspiram-lhe o refrão: "Deles não fujo!"
O som, quase tão rápido, o comparo
ao ritmo dos Toy Dolls, porém mais sujo,
mais feio, mais fedido e menos claro...
(Página 120)
Sobre as bandas Ramones e Toy Dolls, aliás, Mattoso também fez sonetos. Da mesma forma, vamos encontrar outros sobre The Clash, Sex Pistols, The Cramps, New York Dolls, The Who e por aí vai. Além de curtir os poemas, a gente se sente instigado a conhecer as músicas dessa turma toda. E, fatalmente, o leitor vai se deparar com nomes do universo roqueiro que nunca ouviu antes. Ouçamos agora, então. E leiamos Glauco Mattoso: o cara já escreveu o suficiente para preencher muitas de nossas horas com arte e rebeldia, fora das caretices do cotidiano enfadonho que nos sufoca.
* Retirado do blog
"Wander é mestre em Filosofia Política pela UFG, baixista e vocalista das bandas Corja (desde 1998), Os Canalhas (desde 2002) e Rhumbs (desde 2014), DJ em várias casas de rock desde a década de 90. Desde 2001 é administrador do selo underground Two Beers or not Two Beers que funciona através da autogestão entre o selo e as bandas de forma contracultural e antimidia. Já lançou mais de 100 títulos de bandas de Goiânia e do Brasil, sendo um dos mais respeitados selos underground/DIY do país, tendo lançado a discografia de bandas importantes da cena goiana como Desastre, Ressonância Morfica, Death From Above, WCM, Spiritual Carnage, The Galo Power dentre outras. A selo também produz eventos, como Miscelanea, Marmelada e Brutal Fest."
1
Na rota de cora eu vi anu branco em pé de jatoba, pé de urubu, condomínios de joao de barro e juriti na estrada. Vi coruja branca com filhote no teto da igreja do povoado de são benedito. Abelha em assapeixe do Assentamento. Vi cidades abandonadas como o povoado de palestina e um cemitério histórico no antigo ouro fino. Vi feitura de polvilho e farinha de mandioca e vi o rio uru contaminado por ureia. Vi cerca que chega ate no rio, vi placa da bayer em pivo central. Eu senti o sol e o calor e a destrução que causa as grandes lavouras. Eu vi marca de afiação de unha de onça em árvore. Vi crianças senhoras andarem mais de 20 kms cantando poesias. Eu vi a fé fazer surgir um novo negócio e como grávida vi que é possível caminhar mais de 70 kms em total segurança amparada pelos mistérios da natureza... eu vi que cagar no mato é liberdade. Eu vi muito espinho no cerrado...desmatado...e que carrapato nāo mata. Eu senti o cheiro de murici....assisti um eclipse lunar em cima de uma árvore caída sobre uma casa em ruínas por um raio, cemitérios de arvores ou matinhas de cipó são magicos, eu vi barata de rio, bezouro primo do rola bosta é comestível, comi flor. Eu vi mulheres cuidando uma das outras, bebi de nascentes d'água. E pude ver que sou espírito após a cromoterapia mediada por Alencar no por do sol do Parque Serra Dourada. Aprendi novas músicas que guiam os passos.
2
ave lúcifer
a cabeça da medusa
está no meu quadril
3
o ato universal
de amor cotidiano em que a mulher
corta as unhas de seu homem, amado ou não.
as unhas é extremidade
de intensa paixão humana
as unhas do pé de jesus sendo
tocadas pelos cabelos
de maria irmã de marta irmã de lázaro,
e pelo perfume de Madalena.
Madalena nunca teve os pés lavados.
por baixo das unhas
enfia-se uma américa latina inteira
de ditadura
por baixo da terra
a mulher e o homem morre,
as unhas não.
assim como caem os ditadores,
e as unhas das torturadas caem,
caem os cordões umbilicais
dos bebês roubados na argentina
o dna está nas unhas, mas
os corpos das mães caem no mar
&
os tiranos se sucedem.
as revoluções
brevemente morrem.
os tiranos se sucedem.
& o homem sempre aparece
nos livros de história,
a mulher não.
as unhas de ambos
,mortos,
crescem.
Via Ktarse
A reunião finalizou agora. O que posso falar desse encontro? Foi um ótimo começo e isso já diz tudo. Nos apresentamos (romper essa fronteira é importante), apontamos algumas dificuldades (uma delas foi a questão de escoar a produção), e pensamos em ações. Falamos de forma solta e foi necessário ser assim. Pensamos em algumas questões e talvez a que mais nos debruçamos foi como furar as bolhas e ampliar a distribuição. Pensamos também em ações como, por exemplo, oficinas e eventos online. E no YouTube tem a possibilidade de transmitir o evento simultaneamente em vários canais (vou estudar isso mais a fundo). Essa pincelada é uma maneira de divulgar para as demais pessoas como foi a reunião e quem tiver alguma contribuição fique à vontade. Somos um coletivo e foi uma honra participar desse encontro com tanta gente bacana.
Fabio da Silva Barbosa e Diego El Khouri são os convidados do Café com Verso, programa apresentado por Paulo de Carvalho, idealizador da editora Independente Armazém de Quinquilharias e Utopias.
Dia: 30/10/2021
Horário: 16:00
Detalhes no Instagram @decarvalho_paulo
Dia nacional do livro.
Editora Merda na Mão
impublicáveis os impublicáveis
editoramerdanamao.blogspot.com
Chegaram essas dinamites da gráfica para saciar o gosto forte da arte reflexiva/combativa: segunda tiragem do quadrinho Renovaceno do Edgar Franco (o Ciberpajé) e o livro de poesias Canto do Povo - Raízes de Liberdade do Guilherme Siqueira de Andrade , seu primeiro livro publicado.
Editora Merda na Mão
* publicando os impublicáveis.
Vendo nesse momento o depoimento na CPI das famílias vítimas do Covid e não se sensibilizar com a dor das pessoas é monstruosidade. Um presidente que finge falta de ar como se fosse algo engraçado ou quando gargalha ao mencionar o aumento dos casos de suicídios durante a pandemia dizendo que é mimimi é psicopatia. Apoiar esse governo não é mera ignorância ou alienação. Apoiar esse genocida é se igualar em crueldade e perversidade com que o fascismo impõe. O Brasil é um país que trás uma mácula terrível da escravidão e de um elitismo tosco e sanguinário. O maior grupo fascista fora da Itália foi no Brasil, o grupo integralista, surgido oficialmente no dia 07 de Outubro de 1932. Qual grupo social que no seu seio familiar não ouviram em algum momento frases de apoio a ditadura militar, contra cultura, arte, a favor de tortura, exílio, arma e que agora se traduz em negacionismo, ao não uso de máscaras e dizeres revestidos de puro ódio e indiferença? As palavras aqui registradas não tem revisão alguma. É um desabafo apenas. Tenho realmente nojo do bolsonaro e seu séquito de imbecis hipnotizados pela mancha asquerosa do preconceito e da maldade humana . Quem ainda não percebeu o que esse governo representa perdeu o bonde da história. A luta é para que esses ratos voltem para o esgoto, local que nunca deveriam ter saído. Aqui deixo registrada minha indignação e saibam que minha arte será sempre contra o estado, o exército, o racismo, homofobia, fascismo, nazismo e tudo que se assemelha a esse lixo. Eu tive covid, minha mãe quase morreu desse vírus e pessoas queridas tiveram sua vida ceifada pelo descaso consciente e arquitetado por esse governo de merda. E ainda tem gente que anda sem máscara pra cima e pra baixo, cultuando arma, colocando o dinheiro como deus onipotente e a burrice como ostentação. Serão dias difíceis de luta, de reconstrução, mas somos resistência. Minha solidariedade as mais de 600 mil mortes ocasionadas pela pandemia. Que Buda ilumine nossas ações e Malcolm X, Marighela, Zumbi dos Palmares, Dandara, Luther King, Marielle Franco, Rosa Parks, Mandela, Paulo Freire, nos dê coragem e sabedoria. Vamos logo virar essa página terrível da história e todos os vermes condenados e varridos para debaixo da história. Mas nunca vamos nos permitir esquecer esse momento trágico. A consciência e conhecimento dos fatos será nosso combustível de luta para que não se repita mais nunca uma história tão triste como essa. E pra terminar esse relato deixo uma frase dita por um pai hoje na CPI que perdeu seu filho, um jovem de 25 anos de idade, e que num ato de homenagem numa praia do Rio de Janeiro foi agredido pelos bolsonaristas: eu aceito qualquer erro humano, mas não aceito ser desumano para errar.
Diego El Khouri; Aparecida de Goiânia; 18, Outubro, 2021
