terça-feira, 23 de outubro de 2018

POR: EDUARDO MARINHO

Tempos de trevas se anunciam. O trabalho no inconsciente criando o "anti-petismo" já vem, há mais tempo do que se percebe, sendo feito pela mídia, em jornais, programas, novelas, ajudado pela conduta deste partido, que se igualou nos procedimentos institucionais a todos os outros, embora com programas pontuais de "inclusão social", entre aspas porque essa inclusão foi puramente comercial, na capacidade de consumo, e não tocou na criação de consciência social, nem no domínio das comunicações por empresas privadas. Estas, como porta-vozes do poder econômico, trabalham na manutenção da sociedade como ela é, desumana, dependente da exploração da maior parte da população. E pra isso é preciso ignorância, desinformação, miséria, abandono e repressão desenfreada.

"Fora petê", "petê nunca mais", "tudo menos o petê", "petê comunista" e outras compulsões irracionais foram incutidas à exaustão em todos os meios de comunicação de massa, os privados, com seus profissionais de "alto nível", consciências compradas por alto preço. A mídia tem sua ala "evangélicas", entre aspas porque o evangelho é quase oposto à sua ideologia, com tanta eficiência no domínio mental que a massa dos "fiéis" nem percebe que, seguidores de Jesus (que foi preso pelas forças de segurança, torturado uma noite inteira e pendurado com pregos em madeira pra morrer), são levados, induzidos, pressionados a escolher um declarado torturador e assassino ("tem que matar uns trinta mil") pra presidente da república. Engolem até a mentira de que ele também é evangélico, na encenação feita com seu "batismo" em Israel, "pátria espiritual" da "nação evangélica".

Tempos de trevas se anunciam. É preparar o lombo, aguçar os sentidos e afiar a criatividade. Vamos precisar, até sair do túnel em que estamos entrando. 

domingo, 7 de outubro de 2018

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Por: Diego El Khouri 

A chuva  aqui  cai vorazmente. Um clima melancólico.  O cinza emoldurando  a paisagem triste num dia de domingo . Coração  apertado. Silêncio.  Só o barulho da chuva.  De que forma o Brasil vai amanhecer? De que forma vou amanhecer?


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

E MAIS UMA PRIMAVERA NESSA VIDA DE INVERNO

Por: Joka Faria


Obra de Diego El Khouri 
Tarde de primavera, leituras de “Uivo” de Alllen Ginsberg. Faço um café ouvindo velhas canções brasileiras, Antonio Marcos, Paulo Sergio, Vanusa. A vida segue em suas mudanças, primavera, cachoeiras, praias caminhadas.
Reflexões sobre as estrelas, nessa manhã caldo de cana com um amigo e velhas conversas.
E mais uma primavera nesta vida de inverno.
Saudade de alguma estrela distante. Um conto de Dalto Fidencio “Eram os deuses demônios”, poesia, canções. Um encontro com as artes plásticas, as cores de Diego El Khouri.
Vida que segue, eternamente conflitos entre homens, semideuses e astronautas. De alguma estrela viemos e lutamos para voltar.
Lia Allen Ginsberg, enquanto o sol da tarde com sua luz me permitia. Quantas vidas nesses poetas. Ontem, em momento de sonho confrontava e dialogava com estranhos seres da dimensão do espelho.
Uma terra não reconhecida pela nossa desumanidade. Os verdadeiros filhos da Terra. Quantas ilusões! E Clarice Guimarães contava-me de seus sonhos e suas desventuras nas galáxias. Eram os deuses Reptilianos? Delírio!
A vida segue, trabalho educação, deseducação. Cadê o poema que ainda não foi escrito?
Primavera, contos, ensaios, poemas.
Clarice nunca era Clarice.
Vida, enquanto não se deve atravessar espelhos.
De qual estrela viemos? Ouçamos umas velhas Canções de Edu Pranchêz … Tambores de Fogo.
Joka Faria
João Carlos Faria
Setembro, Primavera de 2018.
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