"A maconha é professora
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Por: Edu Planchêz Pã Maçã Silattian
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Pedregulho e não ursinho de pelúcia (artista que se adequa que se ferra!)
Por: Diego El Khouri
__ outsider da galáxia de parnaso __
Roberto Piva dizia que tinha se tornado poeta pela "incapacidade de se conformar" e que não acreditava em "poeta experimental que não tinha a vida experimental". Artista que se adequa ao modus operandi dessa sociedade escrota e insensível é um ser fadado ao abismo histórico. Poeta não tem que ter medo de amar, de se drogar, de fazer coisas. "Se masturbar na montanha como um tecno pagão" assim "como os anjos de Rilke dando o cu nos mictórios"... São metáforas que causam incômodo em toda família bunda mole "tradicional" brasileira... É claro que há um preço alto em não seguir o fluxo careta e reacionário desses tempos medíocres... E que isso gera tempestades na vida cotidiana de todo outsider da galáxia de parnaso. É ainda mais gritante quando além do contexto histórico/social há a questão geográfica afiando suas garras na tentativa de frear qualquer movimento de vanguarda. Goiânia é uma cidade que vive esse sentimento blasé ... Até mesmo os ditos poetas cults independentes se embriagam nessa mesmice provinciana. Quando se produz uma arte violenta, ácida e verdadeiramente subversiva contracultural vai ter aquelas pessoas dizendo "se adeque, perfume suas ações, seja menos chocante".. isso me faz lembrar o bardo Rimbaud no Cabaret-Vert esporrando no copo de um parnasianismo e correndo atrás com um chicote para ver jorrar sangue na pele do "poeta baboso" ou "poeta de gabinete", como dizia o vagabundo Piva, quando o poetinha desmereceu a potência imagética escatológica de seus versos-ácidos. Como diz o irmão Danihell Slaugther, "somos dinamites que vai destruir essa merda toda". Somos o vírus para sacudir os corações e o vômito podre a chacoalhar ventres doentes da engrenagem capital. Aquilo que vocês chamam de prepotência, eu chamo de punheta elétrica atravessando o século e esmagando cidades com a atemporalidade da hemoglobina herdeira de Bocage, Lautreamont, Villon, Adelaide Crapsey, Baudelaire e todos os vagabundos iluminados do Dharma, como o drogadão maravilhoso Jack Kerouac falava .
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sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Editora Merda na Mão na Feira do Livro de Porto Alegre (15º Mutação)
Fabio da Silva Barbosa, editor do zine Reboco Caído e um dos idealizadores da EMNM, ocupando o espaço no 15º Mutação com um arsenal poderoso
Nesse vídeo Fabio da Silva Barbosa (em Porto Alegre, RS) e Diego El Khouri (Aparecida de Goiânia, GO) recebendo via correio O BERRO, zine editado pelo Winter Bastos . O FSB também nesse registro apresenta a Editora Merda na Mão na Feira do Livro de Porto Alegre.
Confere essa porra aí.
dinamite cultural lisérigica delirante real
domingo, 13 de novembro de 2022
Editora Merda na Mão na XII Feira Anarquista de São Paulo
O rapero e escritor Rodrigo Ktarse estará nesse domingo (13/11/2022) na XII FEIRA ANARQUISTA DE SÃO PAULO com o seu livro "RELATOS DE UM RAPERO ATEU DE QUEBRADA, obra lançada pela Editora Merda na Mão.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Obra lançada pela Editora Merda na Mão é tema de pesquisa de conclusão de graduação em letras na UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul:
Por: Ciberpajé
Amigos, o meu álbum em quadrinhos Renovaceno é um dos temas da pesquisa de TCC desenvolvida pela graduanda Ellen Caetano em seu TCC "Hipermodernidade e representações artísticas: o binário em André Sant'anna e Edgar Franco"
A pesquisa será defendida em 22 de novembro e teve orientação do Prof. Dr. Gilson Vedoin, em suas palavras:
"Ellen Caetano utiliza como base de sua pesquisa André Sant’Anna e Edgar Franco, escritores e artistas contemporâneos, que usam dos recursos do ciberespaço, sobretudo da linguagem binária para articular suas obras. Em "Sexo (1999)", André Sant’Anna, tece críticas sociais, culturais e políticas usando do recurso binário de oposições e polarizações, e fazer seus leitores, através do estranhamento, analisarem o mundo contemporâneo superficial que se desnuda ao redor. Já Edgar Franco em "Renovaceno (2021)" se apossa dessa linguagem para articular um mergulho interior e na natureza que circunda o eu, tomando-a como ferramenta para enfrentamento dessa sociedade tão carregada e poluída por toda parafernália tecnológica."
Para mim é uma honra e uma alegria ter uma de minhas obras mais uma vez motivando uma instigante pesquisa acadêmica!
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