sexta-feira, 18 de setembro de 2015

COLORINDO A VIDA

Projeto Galeria Noturna







"Os dias gastos fazem parte do retralho que servirá ao fim da jornada de veste e abrigo". Diego El Khouri

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

OS ANÉIS DO PENSAMENTO

(Por Edu Planchêz)

minha sede de Bhuda se casa com a tua fome,
com a caravana encarnada,
mulher que não me ama ( que me ama ),
mãe que me chama, 
que não me chama de filho,
xereca que morde, 
que não me morde por ( medo ? ) ( nojo, asco? )
( por amor adicional de artista extremo? )

Um beijo do tamanho do chão nos seios
da apresentadora do jornal da noite,
Artaud e Diego El Khouri vestidos 
de porra nenhuma,
eles tramam burlar bolinar...
ver o lago de antigamente 
se elevar nas chamas
do templo da fertilidade 
de nossa loucura lisérgica aguda

E os olhos da grande caverna,
e os olhos da veia cava,
das teias do feto que se move nos sonhos
da mãe de Apollinare

Nas alturas das esculturas formas tuas, mãe,
fêmea Tarsila, filha minha, filha da forma,
do grude que nos ata um ao outro

Camille Claudel,
sempre fui teu namorado,
teu favo de tinta, tua espátula,
os anéis azuis do pensamento


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

INVASÃO HUMANA (QUEIMANDO O PRIMAL)



Título: Invasão Humana (Queimando o primal)
Técnica: óleo s/ tela
Tamanho: 40 cm x 40cm
Artista: Diego El Khouri

domingo, 13 de setembro de 2015

COM MUITO PESAR...

"É com muito pesar que recebo a notícia do falecimento do Luiz André Brandão no dia 05 de setembro de 2015. Não sabia... Realmente uma notícia triste. Ele sempre dizia que era fã do meu trabalho e me lançava palavras de incentivo. Lembro desse dia da foto. Conversamos bastante. Ele era uma alma iluminada e uma pessoa muito inteligente."

Diego El Khouri



sábado, 12 de setembro de 2015

VISCERAIS NÚPCIAS

(Por Edu Planchêz)


Somos todos náufragos e sobreviventes
do mesmo sangue,
Caetano Veloso não é perfeito,
eu ando longe disso
e perto dos raios que te tocam aí

Mesmo que você não perceba
sempre estou
me melando e te melando,
grudado, sugando e sendo sugado
pela sua diamântica intimidade

Você jamais poderá dizer não para mim
e para o poema,
nasci mendigo e príncipe,
o mais feio e o mais bonito,
o mais viril de todos os homens?
Sou tudo que você quer
e não quer porque terá que morrer
para esses dias normais sem luas tesudas

O sexo sempre está aí no centro,
no Sutra do Girassol
que pinga prazer
Por que você insiste em não abrir as pernas
do corpo e da alma em nome da segurança
e do dinheiro da morte em vida?

Eu, Bob Dylan, Neil Young e Lou Reed...
preparamos a cama de lençóis
de supras sedas vermelhas
para nossas viscerais núpcias




quarta-feira, 2 de setembro de 2015