quarta-feira, 30 de maio de 2012

EXPOSIÇÃO NO FLEERTY BAR

Sábado dia 02 de junho vou expor  meus quadros  no FLEERTY BAR, St. Sul.
( Em frente ao Externato São José na Av. 85)
Ás 19:00 HORAS, entrada franca.
Além da exposição o público poderá contar com um sarau de poesias,  música ao vivo com Fernando Simplista e  Diego de Moraes e  a cerveja mais gelada da cidade!







sexta-feira, 25 de maio de 2012

O PARADOXO DA ESPERA DO ÔNIBUS


"Homem espera em vão o ônibus. Em vão? ora, se o ônibus está demorando, então ele está mais perto de chegar. Baseado em várias histórias reais. Desenho desanimado de Christian Caselli. Desenhos de Gabriel Renner e narração de Chico Serra."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

TEUS SEIOS

(Por Diego EL Khouri)

Você sentada na minha frente.
Teus seios olhando para mim.
Eu olhando para eles. Ficamos assim:
teus seus olhando para mim

e eu olhando para eles.
Ao doce toque dos dedos
você fixa minhas mãos em teu pólen
e com a língua percorro teu clítoris.

Mas o que fica mesmo. O que
de fato não sai da minha cabeça
são teus seios, teus brancos seios.

Você no auge dos teus 40 anos de idade.
Teus  seios olhando para mim
e eu olhando para eles.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

LEVEMENTE


(Por Ivan Silva)
cada instante,
uma bolha de sabão...
   que voa em silêncio
mas não é imperceptível.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

VALEU!!

Recebi mais um poema que a grande poetisa curitibana Cecília Fidelli fez para mim. Ela mandou o poema acompanhado de um video filmado no Centro CulturalGoiânia Ouro um tempão atrás (eu não lembrava desse vídeo rs). Eis o poema e o vídeo: 

 "Ele é jovem.
Ele é poeta.
Ele é legal.
Ele é o melhor vinho
que acompanha a pizza.
E é ainda o azeite
que aguça o cheiro.
Ele é o cardápio da vida.
Porco, a polenta.
Diego é aquele
que cozinha a queixa
e que serve em verso,
de bandeja.
 Verso que não gruda,
sempre se desprende.
É o melhor e o pior dia.
 Visão e iniciativa.
A noite e a madrugada sentidas.
Ele é Diego El Khouri.
Confira."

  Cecília Fidelli.


um dos sites da Fidelli:


http://ceciliafidelli.blogspot.com.br/

A entrevista que fiz com ela:


http://fetozine.blogspot.com.br/2011/07/cecilia-fidelli.html

domingo, 13 de maio de 2012

ENVIEI




Diego, dei signal de vida enviando novo livro ao seu novo endereço.
Tomara que receba nos proximos dias. Outro abbraço nos tornozelos!
GLAUCO 

 

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"CAUTOS CAUSOS": MAIS UM LIVRO DE GLAUCO MATTOSO


Acaba de sahir, pelo sello Lumme, o mais recente sonetario mattosiano,
CAUTOS CAUSOS: CONTOS LYRICOS, reunindo alguns cyclos narrativos de
variada thematica, como os dramas conjugaes, os conflictos familiares,
as contradicções do comportamento feminino, as diligencias policiaes, a
vingativa lucta de classes, o satanismo, a bruxaria, etc. Destaque para
o relato veridico dum aterrorizado escriptor mineiro e para as veridicas
reminiscencias da traumatica infancia do poeta.

Outra collectanea cyclica recemlançada pelo mesmo sello (e avaliada como
optima pelo GUIA da FOLHA DE S. PAULO) é O POETA PECCAMINOSO, incluindo
alguns dos casos mais impiedosos e impudicos de GM, sendo o principal
delles a historia de Sansão e Dalilah, lyrica e satiricamente recontada
da maneira mais obscena imaginavel. Outro cyclo politicamente incorrecto
é aquelle dedicado às pegadinhas para cegos, taes como as exhibidas na
TV e na rede virtual.

Ambos os livros podem ser pedidos via email (vendas@lummeeditor.com) ou
nas livrarias (Livraria Cultura, Livraria da Imprensa Official, Susan
Bach, Livraria da Travessa, Livraria da Villa, Scriptum etc).


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Sobre CAUTOS CAUSOS escreve W. J. Solha na internet:

Acabo de ler o "Cautos Causos", que o sonetista "satírico e fescenino"
paulistano Glauco Mattoso ironicamente chama de Contos Líricos (Lumme
Editor, 2012). Coletânea de sonetos pinçados em sua vasta produção do
gênero, que já está em torno de cinco mil, noto - de repente - algo de
que até então não me dera conta: o autor - em cada um desses "causos" ou
contos - serve-se de vários sonetos de igual formato, como alguém que
montasse um musical com uma série de sambas ou boleros, chegando a um
resultado, que tem, sempre, muito... de literatura de cordel. O mais
denso desses relatos é o seu "Rockabullying" , que encerra o volume, e
que é composto de sonetos que vão do número 3301 ao 3350. Temos, aí, a
visível fonte de sua contundente série dedicada a Sansão - cego como ele
- fonte mais dolorosa do o que seria seu cordel gospel pornô porque
verdadeira. Tão chocante - na sua linha - quanto "Agridoce Vida", em que
o memorialista paraibano Claudio José Lopes Rodrigues centra fogo na
violência da própria mãe.

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email do Glauco Mattoso enviado para mim no dia 13/05/2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

VAI UM RECADO

Para todas as pessoas que me  pediram o contato do zineiro Matheus Aguiar, autor do zine  Grito, ele mandou um recado:


podem entrar em contato comigo no e-mail: matheus.pit@gmail.com 
ou aqui pelo facebook mesmo. 
   http://www.facebook.com/matheusaraujoaguiar?ref=ts 
lembrando que no site ( http://zinegrito.wordpress.com/imagens/ ) estão todas as edições do zine.
abraço

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"ERA PRA CÊR.COM"


(Por Diego El Khouri e Anna Alchuffi)


Era para o errado ser o contrário do certo
assim diziam  ser dito e feito
acreditando que pode-se ser o perfeito
não nessa vida
mas na vida plantada para ser colhida
onde o mel é água
e não exista mãe aflita

Era para o errado não falar em passado
assim como o dito não fazer
o que foi falado
acreditando no que pode ser visto
eu insisto numa lei não respeitada
na correnteza não vista.

Era para o novo ser novo
mas novo outra vez depende da morte do velho
esteira, acostamento, dopante e chá das cinco
é o novo absinto
enquanto o novo não for novo novamente
o errado será o certo.

Pois o que erra calado
não mede o esforço de gente '' passada''
taxados, acorrentados
vivem essa vã mediocridade
renegando o velho perdendo-se no novo
em consciências apenas revisitadas.

Jogando lama ao homens
e pérolas ao porcos-filhos
de uma tendência absurda
onde o consumir é melhor que assumir
onde a maturidade é vista como insanidade
e a infantilização é puro comércio
infantil, oh, mídia infantil!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

LAW TISSOT E A FANZINOTECA MUTAÇÃO


(Por Diego EL Khouri)


Law Tissot, professor de artes visuais e ilustrador, colocou em prática um grande sonho, a Fanzinoteca Mutação, espaço ideal pra cultura alternativa. Conheça mais sobre a Fanzinoteca e esse personagem importante da cultura underground:


De que forma você chegou até a cultura alternativa e qual importância que ela tem no cenário cultural do país?

Law:  Comecei com o fanzine Mutação, em 1984, ao lado de alguns amigos. Todos nós sonhávamos ser quadrinhistas famosos... Com isso cheguei ao fanzines e em seguida na cultura punk. Nossa cena alternativa é muito intensa, tem muita gente talentosa que merece ser conhecida, artistas, escritores, produtores e produções. Mas creio que a importância esteja nesse nível de invisibilidade, onde permite que esta cena exista num circuito próprio, onde somente os iniciados conseguem penetrar...

Como surgiu a Fanzinoteca?

Law: A Fanzinoteca Mutação nasceu de uma parceria com o Ponto de Cultura ArtEstação, aqui na cidade do Rio Grande, RS, a partir de um prêmio da Funarte chamado Interações Estéticas, em 2009. Eu tinha esse desejo há muitos anos, então no começo eu doei minha coleção de fanzines e depois fui recebendo muitas doações de amigos e entusiastas. Hoje temos recebido todos os meses novos fanzines para o acervo.

Os primeiros fanzines sempre foram voltados pra ficção científica. Até porque a ficção científica era encarada de forma torta, como uma sub arte e nos meios convencionais não tinha espaço para esse tipo de mídia. Hoje qual é o caminho do fanzine?

Law: Primeiro preciso confessar eu sou um amante da ficção-científica, mantenho uma coleção repleta de livros, revistas, brinquedos, memorabilía... Mas sobre o caminho dos zines, creio que não exista um caminho. Digo isso quando fico remexendo nos mais de 3000 exemplares da Fanzinoteca Mutação. Tem zines de tudo quanto é tipo, idéias, formatos, desenhos, colagens... Esse mundo imponderável e repleto de possibilidades estéticas e narrativas é que tornam os fanzines tão fascinantes.


Como se dá o intercâmbio com outras fanzinotecas e zines de outros países?

Law: Os intercâmbios são estabelecidos através do blog da fanzinoteca, por e-mail ou pelo facebook. Nós sabemos, a internet é a forma mais rápida e eficiente de divulgar nosso espaço... 

Acredita em censura no meio alternativo?

Law: Censura no meio alternativo? Não tenho uma opinião a respeito... Mas acredito que exista muito preconceito, intolerância. Mas como disse, existem tantos tipos de zines, que traduzem o espírito de tantos zineiros. Pois é, existem fanzines canalhas... Mas poderia ser diferente? Um pouco de motivação, alguns trocados e um xerox por perto e o estrago está feito.


O blog vai acabar com o zine impresso?

Law: Eu penso muito sobre isso, já arrisquei alguns palpites. Talvez em algum momento no futuro não exista mais espaço para o impresso de qualquer espécie. Mas até isso acontecer ainda vamos encontrar milhares de zines circulando pelo planeta.

o quem tem a dizer para a rapaziada que quer entrar no mundo dos zines?

Law: Enviem uma cópia para nosso acervo!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

ZINE GRITO



Em um sarau  realizado no ano de 2011 no Centro Cultural Goiânia Ouro conheci Matheus Aguiar, um zineiro de Minas Gerais e que estava passando um dias em Goiânia. Por causa da camisa que eu usava no evento ( que era uma das edições do fanzine Anormalzine do também mineiro Wagner Teixeira e que mora hoje no Rio de Janeiro) ele reconheceu em minha pessoa um zineiro e trocamos emails. Acima algumas fotos desse interessante zine.