quarta-feira, 30 de junho de 2021

UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS


 

----------------------- 


(DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHÊZ)


VAMOS FAZER UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS?

EU ESCREVO UM ESTROFE, VOCÊ ESCREVE OUTRA,

AI FAZEMOS A CANÇÃO,

NOSSAS AVÓS VOLTARAM PARA O ÚTERO DA LEI MÍSTICA,

VOLTARAM A VOAR COM AS GAIVOTAS E AS ÁGUIAS, ACREDITE


TEVE UM TEMPO que eu tinha muito medo da morte, 

OSHO me disse para ir a velorios e tocar nos mortos, 

fiz isso várias vezes...


De volta para o útero da lei mística,

NINA SIMONE E ELAS, NOSSAS AVÓS MARAVILHADAS

Palavras embotadas, na garganta uma Vela-Bob Marley, aqui frio,  frio, frio árduo, sufocante, 

aqui dentro de mim, frio árduo, sufocante


Nina Simone canta para mim

Vários duendes

Toda paisagem na ponta dos pés

Não sei escrever agora poesia, sei sentir

E sentir não esquenta a paisagem

CATARINA VIU UMA FADA AQUI NAS PLANTAS 

NA MANHÃ QUE ANA VITORIA partiu


Mas aquece a alma

E me aqueço hoje sendo poesia

A ALMA SOUL

BLACK MUSIC

CÁ NA ALTURAS DO QUE NÃO VEMOS


Ainda poesia? 

Nas minhas artérias, pulsos, memória, passado, presente e futuro

E JACK KEROUAC estreita as artérias 

que separam as palavras que pulsam

com as armas do vento


Minha arte lixo impotente no vazio ou imponente no abismo?

que não sei dizer, ou sei, porque não sei,

nada falo diante da não fala

Vou ouvir o Rio do Blues...

no fundo do chão, no fundo do pão, 

no fundo da lama doce de nossas avós 


A oração da poesia vagabunda mística búdica selvagem

foi gravada lá na nossa favela

ao lado do valão


A poesia-rua nas pedras das mil estrelas


NINA SIMONE É EXPERIMENTALISTA, ouvindo aqui,

pianista das boas,

ousava


Eu já  desenhei Nina Simone,

eu tenho a tendencia de ir para Billie Holiday,

me sinto namorado dela e Camille Claudel,

assim de trinca,

eu vejo elas na Catarina Crystal


E a Patty smith com a lâmina de fogo, sua língua porcos febril

Amo a doçura de Billie

Paty Smith foi amante cósmica de rimbaud e Baudelaire

que a Alemanha rebole nos pinceis de El Khouri e Van Gogh


Aquele disco Horse é lindo,

da Billie ou Nina?

Eu vi Frida bêbada mandando às favas os caretas e opressores!

Frida ficava de cara ao ver o que eu não via,

e nem era para ver porque não existia


Estive perdido nos arranha Céus de minha poesia...

para sempre

para o sempre

para o de eterno


Ouvir o singelo e se embebedar nele

para sombrias cartas do vocábulos provençais do artes-clown,

palhaços mesmo,

sátiros,

elfos,

cera de flores,

de rosas e margaridas,

da alta tempestade que estou nesse agora


Buda beat na fumaça lupanar dos licores vencidos 

de outras guerras e outros crimes


VIAGEM AO IXTLAN


DON JUAN nos chama

lá do alto da mais relampejante montanha

Voltar ao Castaneda...

o livro está aqui na mão


Ajuda e desajuda

porque pardal que anda com morcego dorme 

de cabeça para baixo


Quando ele me visitava como amigo 

e os ensinamentos praticados 

no dia a dia fazia com que os cortes fossem até prazerosos


Allen e Jack delirando rimas e não rimas, 

era Rap Beat,

eles faziam isso pelas ruas a esmo falando delirios,

eu faço isso sempre,

deliro apenas isso


Bebop Full time,

time Angola Paris Texas,

Café Bagdá,

Babette banquete

Fio elétrico cortado,

Religar


DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHEZ




UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS 

----------------------- 


(DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHEZ)


VAMOS FAZER UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS?

EU ESCREVO UM ESTROFE, VOCÊ ESCREVE OUTRA,

AI FAZEMOS A CANÇÃO,

NOSSAS AVÓS VOLTARAM PARA O ÚTERO DA LEI MÍSTICA,

VOLTARAM A VOAR COM AS GAIVOTAS E AS ÁGUIAS, ACREDITE


TEVE UM TEMPO que eu tinha muito medo da morte, 

OSHO me disse para ir a velorios e tocar nos mortos, 

fiz isso várias vezes...


De volta para o útero da lei mística,

NINA SIMONE E ELAS, NOSSAS AVÓS MARAVILHADAS

Palavras embotadas, na garganta uma Vela-Bob Marley, aqui frio, frio, frio árduo, sufocante, 

aqui dentro de mim, frio árduo, sufocante


Nina Simone canta para mim

Vários duendes

Toda paisagem na ponta dos pés

Não sei escrever agora poesia, sei sentir

E sentir não esquenta a paisagem

CATARINA VIU UMA FADA AQUI NAS PLANTAS 

NA MANHÃ QUE ANA VITORIA partiu


Mas aquece a alma

E me aqueço hoje sendo poesia

A ALMA SOUL

BLACK MUSIC

CÁ NA ALTURAS DO QUE NÃO VEMOS


Ainda poesia? 

Nas minhas artérias, pulsos, memória, passado, presente e futuro

E JACK KEROUAC estreita as artérias 

que separam as palavras que pulsam

com as armas do vento


Minha arte lixo impotente no vazio ou imponente no abismo?

que não sei dizer, ou sei, porque não sei,

nada falo diante da não fala

Vou ouvir o Rio do Blues...

no fundo do chão, no fundo do pão, 

no fundo da lama doce de nossas avós 


A oração da poesia vagabunda mística búdica selvagem

foi gravada lá na nossa favela

ao lado do valão


A poesia-rua nas pedras das mil estrelas


NINA SIMONE É EXPERIMENTALISTA, ouvindo aqui,

pianista das boas,

ousava


Eu já desenhei Nina Simone,

eu tenho a tendencia de ir para Billie Holiday,

me sinto namorado dela e Camilli Cloudel,

assim de trinca,

eu vejo elas na Catarina Crystal


E a Patty smith com a lâmina de fogo, sua língua porcos febril

Amo a doçura de Billie

Paty Smith foi amante cósmica de rimbaud e Baudelaire

que a Alemanha rebole nos pinceis de El Khouri e Van Gogh


Aquele disco Horse é lindo,

da Billie ou Nina?

Eu vi Frida bêbada mandando às favas os caretas e opressores!

Frida ficava de cara ao ver o que eu não via,

e nem era para ver porque não exisitia


Estive perdido nos arranha Céus de minha poesia...

para sempre

para o sempre

para o de eterno


Ouvir o singelo e se embebedar nele

para sombrias cartas do vocábulos provençais do artes-clow,

palhaços mesmo,

sátiros,

elfos,

cera de flores,

de rosas e margaridas,

da alta tempestade que estou nesse agora


Buda beat na fumaça lupanar dos licores vencidos 

de outras guerras e outros crimes


VIAGEM AO IXTLAN


DON JUAN nos chama

lá do alto da mais relampejante montanha

Voltar ao Castaneda...

o livro está aqui na mão


Ajuda e desajuda

porque pardal que anda com morcego dorme 

de cabeça para baixo


Quando ele me visitava como amigo 

e os ensinamentos praticados 

no dia a dia fazia com que os cortes fossem até prazerosos


Allen e Jack delirando rimas e não rimas, 

era Rap Beat,

eles faziam isso pelas ruas a esmo falando delirios,

eu faço isso sempre,

deliro apenas isso


Bebop Full time,

time Angola Paris Texas,

Café Bagdá,

Babette banquete

Fio elétrico cortado,

Religar


DIEGO EL KHORI e EDU PLANCHÊZ






Via Ciberpajé

 Matéria do jornal "O Hoje" destaca o meu álbum em quadrinhos Renovaceno. Saiba mais e leia na íntegra no link:


http://ciberpaje.blogspot.com/2021/06/materia-do-jornal-o-hoje-destaca-o.html

O álbum Renovaceno tem tiragem limitada e pode ser adquirido diretamente com a editora pelo e-mail: editoramerdanamao@yahoo.com





sexta-feira, 25 de junho de 2021

terça-feira, 15 de junho de 2021

Bater punheta na porta do precipício __ POESIA PODRE

Por: Diego El Khouri

bater punheta na porta do precipício
chafurdar na lama, comer cocô e engolir vômito
cuspir em todas as leis, mesmo aquelas que eu criei
rasgar contratos, fazer gato na energia
ignorar estado, tv, igrejas, netflix
queimar racista dentro do culto ou da missa
não importa se é de noite ou de dia
se você vai gostar ou odiar
esquartejar a cara falsa e moralista
da sociedade cínica e vil

sísmico peido de coisa podre e doente...

arcabouço de experiências
vividas no inferno
letargia absoluta, alcoólica
(desconexo)
monóxido de carbono
cheiro de gasolina e batata frita
e essa vontade de cagar
na boca voluptuosa da moralidade.

* Poema retirado do livro Poesia Podre lançado pela Editora Merda na Mão.


Livro Impresso: Poesia Podre
Autores: Alexandre Chakal, Diego El Khouri e Fabio da Silva Barbosa
Gênero:  Poesia  
Formato: 14X21  | ANO: 2020 
Páginas:  50
Capa: cartão 300 c/ laminação brilho
Arte da capa: Guga Burkhardt
Miolo: offset fosco

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Recado do Rogério Skylab

  Bruno Coelho é um gigante nas baquetas. Podia estar tocando com grandes estrelas. Esteve pesente em boa parte da minha discografia: do SKYLAB V ao X; no Skygirls; nos DVDs "SKYLAB IX", "Trilogia dos Carnavais" e "Skylab & Tragtenberg". É um mestre. É o meu "Gigante Brazil", o meu "Milton Banana". Está passando por uma séria dificuldade - seu filho, recém-nascido, está precisando fazer uma cirurgia muito delicada. Vou deixar aqui o link. Quem puder ajudar, a "família Skylab" agradece.

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-a-cirurgia-do-bebe-antonio?fbclid=IwAR2vi6w2vMOOd_WR88p1dOAoaPUG5_bqBi6O3B648VLrSp5YKW13zMEk1Qo

sexta-feira, 11 de junho de 2021

terça-feira, 8 de junho de 2021

Glauco Mattoso com sua obra lançada pela Editora Merda na Mão






ARACHNOPHOBIA
PARA PEDIR O SEU:

Escrito a noite, só poderia.

Por: Laura Lauco

A vida metida num gráfico no Jornal do Almoço. Não há estômago que possa digerir. Uma porcentagem da desgraça, do descaso, do assassinato. É em nome do dinheiro, do real e do imaginário - a morte tem a forma de um Homem, sem dúvida. É em nome da bandeira, do poder, da vontade. Em nome da família, da honra e da verdade. Da boa imagem. Em nome do discurso, do ódio e do sangue. Da sede pela desgraça, competindo com o próprio Diabo. Da masturbação pela raiva, do orgasmo pela dor alheia. E depois de te sufocarem até a morte, vão querer que tu penses que esse desejo foi teu. Que o erro foi teu. E que a morte é o acaso do que está por aí. Vão te injetar nos olhos. Vão dizer que a tua vida no gráfico do Jornal do Almoço foi culpa tua, num descuido, enquanto das mãos deles escorre o sangue.

Acabou de chegar da gráfica

 Quem ainda não fez o pedido 

                                        corre que é edição limitada


RANCOROSO MANIFESTO REGADO COM OS VENENOS DE UM GRINDER FILHO DA PUTA CHEIO DE PURO ÓDIO RANÇOSO DEVIDAMENTE VOMITADO, MIJADO E CAGADO PARA CIMA DE VOCÊS TODOS... (Versão impressa)

A primeira publicação da Editora Merda na Mão (na época lançada apenas em versão digital) agora também conta com esta imperdível versão impressa.

O trabalho traz entrevista realizada por Fabio da Silva Barbosa, que virou este verdadeiro manifesto de Danihell Slaughter e marcou o início da parceria entre a editora e a Murder Records. 

Tamanho: 15X21 - 25 páginas

R$ 15,00 na mão

R$ 20,00 via correio 



ARACHNOPHOBIA

É com muito prazer que a Editora Merda na Mão trás para seu catálogo o novo livro de poesia de Glauco Mattoso. 

Para quem já conhece o trabalho deste maldito, não há o que apresentar.

Para quem não conhece, só lendo para ter a real dimensão destas linhas cáusticas.

Tamanho: 14X21 - 80 páginas

R$ 25,00 na mão

R$ 35,00 via correio 


editoramerdanamao@yahoo.com


https://editoramerdanamao.blogspot.com/

A aurora Pós-humana na obra do Ciberpajé




Em tempos de preguiça coletiva e apatia, Ciberpajé vai no oposto disso tudo. Com uma arte profunda, crítica e reflexiva, ele nos apresenta um universo psicodélico e complexo em toda sua imersão criativa/subversiva. O álbum RENOVACENO, lançado pela Editora Merda na Mão, é um forte exemplo disso. As plataformas digitais aliadas a um processo de sabotagem do ensino (dentre outras questões) talvez sejam a raiz de toda a mediocridade espalhada e ploliferada pelos manipuladores da ordem vigente. Pensando em tudo isso e lendo essa entrevista que o mago dos quadrinhos underground nos enviou, revela ainda mais que somos  inclassificáveis, insubmissos e nada adequáveis.


[PERGUNTA DE K.R.] Ciberpajé, você faz alusão ao sexo como uma conexão cósmica criadora de ideias e sentidos e culmina em personificar isso no nascimento de personagens específicos. Mas várias vezes você trata-o como um ato profano, como por exemplo na pagina 20 do álbum em quadrinhos Renovaceno. Eu fiquei pensando muito nisso no contexto da Aurora Pós-Humana, porque parece que mesmo nesse universo ficcional o sexo seria algo condenado por  preceitos morais e reguladores, eu percebi isso quando você fala sobre o sexo como algo profano, e ao mesmo tempo desenha os atos de forma visceral. Porque você escolheu manter esse sentimento de algo proibido mesmo no seu universo ficcional?


CIBERPAJÉ: Essa é uma questão muito sagaz! A Aurora Pós-humana tem duas facetas, uma delas é a de "deslocamento conceitual" - conceito engendrado pelo autor de ficção científica P.K.Dick -, ou seja, uma FC na qual desloco o tempo para um futuro onde posso amplificar problemas do presente para tratá-los de forma mais veemente. Nas HQs em que uso esse princípio estou tratando de questões do agora, como o grande tabu que ainda envolve a sexualidade, embotando suas infinitas possibilidades e sua força, vemos isso sobretudo na ascensão desenfreada do monoteísmo neopentecostal e do Islamismo, as duas religiões que mais crescem no mundo ocidental e que infelizmente tratam o sexo do ponto de vista apenas reprodutivo demonstrando preconceitos graves com relação às expressões sexuais livres e libertadoras.


Então, em muitas narrativas minhas, parto desse ponto de vista, o de personagens que ainda vivem o sexo como um tabu. Refletindo sobre esse aspecto tão triste de nossa era e que causa tanto sofrimento e dor! Como por exemplo na HQ curta citada por você, Intransgenia. Se observarmos por trás do véu, estou tratando do preconceito sexual contemporâneo. Os personagens são dois seres de "espécies" (aqui representando ad ditas raças) diferentes, e para eles - segundo seus dogmas - é proibido amarem-se e, mais ainda, copularem! Isso remonta aos preconceitos de cor, raça, credo e gênero que criam impossibilidades das pessoas se relacionarem e se amarem, resultando em vilipêndios, assassinatos e violências de toda ordem. Por exemplo, em pleno século XXI ainda vemos inúmeros preconceitos relacionados aos casais chamados "multirraciais" ou "inter-raciais", insanidades pré-medievais emergentes. Estes termos são ridículos, não temos "raças", somos uma única espécie, a humana! Pois bem,  na HQ Intrangenia os dois seres burlam tal REGRA de suas culturas, encontram-se e entregam-se ao sexo! Eles são, para suas culturas, o que podemos chamar de "rebeldes". Inclusive ao representar o ato simbolicamente - incluindo as idiossincrasias dos seres -, mostro uma penetração anal, ainda um tabu para os dogmas de nossa cultura.


E no final desta curta HQ, o resultado dessa cópula - que para eles era aparentemente profana - é o nascimento de um filho saudável e belo, quebrando a expectativa de que seriam pais de uma aberração. O final também é um elogio ao humano, essa espécie que ainda desconhece tanto seu potencial transcendente e suas origens. Então, o ato é profano para os personagens, mas é sagrado - nesse caso - para mim, e isso se expressa no resultado, o belo filho que nasce! Sempre trago o conceito de deslocamento conceitual para refletir sobre os nossos dilemas contemporâneos em múltiplas narrativas em quadrinhos, vídeos, performances, animações. Só nos 13 números da minha revista em quadrinhos Artlectos & Pós-humanos são mais de 400 páginas de HQs curtas contextualizadas na Aurora pós-humana, muitas tratando desses dilemas amplificados nesse futuro ficcional para serem explorados mais profundamente.


No entanto, a Aurora Pós-humana é também um universo mágico, no contexto do que se entende como magia do caos. Eu organizei-a para funcionar como um sistema mágicko para a realização de minhas ações de autotransmutação como magista e ocultista. Nesse caso estas ações geram narrativas em que o sexo aparece como algo sagrado, como um gerador de energias fabulosas, e um grande potencial de transmutação e transcendência. Resgatando e reconfigurando a Kundalini, aspectos essenciais do tantra e de outras tradições culturais.


Nas narrativas mágickas da Aurora Pós-humana o sexo é uma força cósmica sagrada e libertadora! No álbum Renovaceno eu dividi em tomos as HQs, e fui bem didático, pois nunca antes tinha separado as narrativas mágickas das de deslocamento conceitual! O tomo 3, chamado Transcendentes, inclui as HQs mágickas. Uma delas inclusive, a Infinada, trata de sensualidade e sexualidade e simboliza a força libertária e libertadora do sexo sem limitações, em suas pluralidades de gênero, e sexualidades trans e pós-humanistas. Te convido a seguir mergulhando em minhas criações transmídia para compreender com mais densidade a presença desses conceitos e contextos.

---------------------------

Arte desse post: página da HQ Intransgenia, do álbum em quadrinhos Renovaceno, nova obra do Ciberpajé. Para adquirir seu exemplar do álbum envie um e-mail para a editora: editoramerdanamao@yahoo.com



Resenhas da HQ Renovaceno

  Resenhas Renovaceno:

Por Rachel Cosme
Por Adaor Oliveira
Por Kesia Ramos
Para pedir o seu é pelo endereço
editoramerdanamao@yahoo.com

E mais uma leitora envia foto com o seu exemplar
Dessa vez foi a Raposa Suja que
saiu da toca para brindar.

"Quadrinhos fortes, necessários, com uma carga imensa de reflexão. Altamente simbólica, expressiva e cheia de potência!" (RAPOZA SUJA)

[Resenha] Álbum em quadrinhos Renovaceno: as inquietações que anestesiamos, por Rachel Cosme



Resenha de  Rachel Cosme sobre o álbum Renovaceno de autoria do Ciberpajé:

https://ciberpaje.blogspbneR mublá o erbot.com/2021/05/resenha-album-em-quadrinhos-renovaceno_23.html?fbclid=IwAR0oRrCzqYEYFkbh2Nw6hnpGxU-sigj5VCmsslzAPW7xDAbUL2AuTE2CbNQ




Leiam essa entrevista do Ciberpajé.

O mago dos quadrinhos cita a Editora Merda na Mão. Conheçam o universo pós humanista e transcendente do autor:

Mensagem do Ciberpajé

 


Amigos, é uma sensação estranha lançar um novo álbum de quadrinhos sabendo que meu amado pai não irá lê-lo. Uma sensação agridoce, pois sei que ele gostaria que eu continuasse criando, mas dessa vez não contarei com seu entusiasmo e amorosidade lendo o álbum e comentando-o comigo como sempre fazia. Chego a sentir uma pressão no peito ao lembrar-me disso, dessa estranha ausência dele neste momento. 


Depois desse breve desabafo convido todos vocês a conhecerem RENOVACENO, o álbum tem tiragem limitada de 100 exemplares e pode ser adquirido através do e-mail da Editora Merda na Mão: editoramerdanamao@yahoo.com  ou no blog https://editoramerdanamao.blogspot.com/p/catalogo.html


No próximo domingo, 2 de maio, às 18:00hs acontecerá a LIVE DE LANÇAMENTO no canal da editora no youtube em que detalharei os processos criativos da obra e falarei de meu universo ficcional transmídia da Aurora pós-humana e dos aspectos mágickos e pós-humanistas de minhas criações. Contamos com vocês lá: https://www.youtube.com/EditoraMerdanaMão 


Meu novo álbum de quadrinhos tem o título inspirado no livro do cientista inglês James Lovelock: Novaceno, que seria um novo mundo de inteligências artificiais avançadas com cognição dez mil vezes superior à nossa. Seremos vistos por elas como criaturas lentas e contemplativas, mas esses seres não nos dominarão, serão tão dependentes da biosfera quanto nós, assim humanos e pós-humanos atuarão juntos para garantir a sobrevivência da Terra e da humanidade. Pois bem eu imagino o que advirá após o Novaceno e em 13 HQs curtas apresento meu "Renovaceno" dividindo-o em um introito chamado Transbinários, e três capítulos intitulados: Transbiológicos, Transdigitais e Transcendentes, apresentando narrativas curtas baseadas em meu universo ficcional da Aurora Pós-humana! 


Aproveito para agradecer o apoio da Editora Merda na Mão que convidou-me para abrir o catálogo de sua sessão de quadrinhos com RENOVACENO o que muito me honra! E também aos grandes amigos e artistas Octavio Aragão, IV Sacerdotisa Danielle Barros, e Gazy Andraus pela redação dos incríveis prefácio e pósfacios do álbum!


Ciberpajé

----------------------