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(DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHÊZ)
VAMOS FAZER UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS?
EU ESCREVO UM ESTROFE, VOCÊ ESCREVE OUTRA,
AI FAZEMOS A CANÇÃO,
NOSSAS AVÓS VOLTARAM PARA O ÚTERO DA LEI MÍSTICA,
VOLTARAM A VOAR COM AS GAIVOTAS E AS ÁGUIAS, ACREDITE
TEVE UM TEMPO que eu tinha muito medo da morte,
OSHO me disse para ir a velorios e tocar nos mortos,
fiz isso várias vezes...
De volta para o útero da lei mística,
NINA SIMONE E ELAS, NOSSAS AVÓS MARAVILHADAS
Palavras embotadas, na garganta uma Vela-Bob Marley, aqui frio, frio, frio árduo, sufocante,
aqui dentro de mim, frio árduo, sufocante
Nina Simone canta para mim
Vários duendes
Toda paisagem na ponta dos pés
Não sei escrever agora poesia, sei sentir
E sentir não esquenta a paisagem
CATARINA VIU UMA FADA AQUI NAS PLANTAS
NA MANHÃ QUE ANA VITORIA partiu
Mas aquece a alma
E me aqueço hoje sendo poesia
A ALMA SOUL
BLACK MUSIC
CÁ NA ALTURAS DO QUE NÃO VEMOS
Ainda poesia?
Nas minhas artérias, pulsos, memória, passado, presente e futuro
E JACK KEROUAC estreita as artérias
que separam as palavras que pulsam
com as armas do vento
Minha arte lixo impotente no vazio ou imponente no abismo?
que não sei dizer, ou sei, porque não sei,
nada falo diante da não fala
Vou ouvir o Rio do Blues...
no fundo do chão, no fundo do pão,
no fundo da lama doce de nossas avós
A oração da poesia vagabunda mística búdica selvagem
foi gravada lá na nossa favela
ao lado do valão
A poesia-rua nas pedras das mil estrelas
NINA SIMONE É EXPERIMENTALISTA, ouvindo aqui,
pianista das boas,
ousava
Eu já desenhei Nina Simone,
eu tenho a tendencia de ir para Billie Holiday,
me sinto namorado dela e Camille Claudel,
assim de trinca,
eu vejo elas na Catarina Crystal
E a Patty smith com a lâmina de fogo, sua língua porcos febril
Amo a doçura de Billie
Paty Smith foi amante cósmica de rimbaud e Baudelaire
que a Alemanha rebole nos pinceis de El Khouri e Van Gogh
Aquele disco Horse é lindo,
da Billie ou Nina?
Eu vi Frida bêbada mandando às favas os caretas e opressores!
Frida ficava de cara ao ver o que eu não via,
e nem era para ver porque não existia
Estive perdido nos arranha Céus de minha poesia...
para sempre
para o sempre
para o de eterno
Ouvir o singelo e se embebedar nele
para sombrias cartas do vocábulos provençais do artes-clown,
palhaços mesmo,
sátiros,
elfos,
cera de flores,
de rosas e margaridas,
da alta tempestade que estou nesse agora
Buda beat na fumaça lupanar dos licores vencidos
de outras guerras e outros crimes
VIAGEM AO IXTLAN
DON JUAN nos chama
lá do alto da mais relampejante montanha
Voltar ao Castaneda...
o livro está aqui na mão
Ajuda e desajuda
porque pardal que anda com morcego dorme
de cabeça para baixo
Quando ele me visitava como amigo
e os ensinamentos praticados
no dia a dia fazia com que os cortes fossem até prazerosos
Allen e Jack delirando rimas e não rimas,
era Rap Beat,
eles faziam isso pelas ruas a esmo falando delirios,
eu faço isso sempre,
deliro apenas isso
Bebop Full time,
time Angola Paris Texas,
Café Bagdá,
Babette banquete
Fio elétrico cortado,
Religar
DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHEZ
UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS
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(DIEGO EL KHOURI e EDU PLANCHEZ)
VAMOS FAZER UM BLUES PARA AS NOSSAS AVÓS?
EU ESCREVO UM ESTROFE, VOCÊ ESCREVE OUTRA,
AI FAZEMOS A CANÇÃO,
NOSSAS AVÓS VOLTARAM PARA O ÚTERO DA LEI MÍSTICA,
VOLTARAM A VOAR COM AS GAIVOTAS E AS ÁGUIAS, ACREDITE
TEVE UM TEMPO que eu tinha muito medo da morte,
OSHO me disse para ir a velorios e tocar nos mortos,
fiz isso várias vezes...
De volta para o útero da lei mística,
NINA SIMONE E ELAS, NOSSAS AVÓS MARAVILHADAS
Palavras embotadas, na garganta uma Vela-Bob Marley, aqui frio, frio, frio árduo, sufocante,
aqui dentro de mim, frio árduo, sufocante
Nina Simone canta para mim
Vários duendes
Toda paisagem na ponta dos pés
Não sei escrever agora poesia, sei sentir
E sentir não esquenta a paisagem
CATARINA VIU UMA FADA AQUI NAS PLANTAS
NA MANHÃ QUE ANA VITORIA partiu
Mas aquece a alma
E me aqueço hoje sendo poesia
A ALMA SOUL
BLACK MUSIC
CÁ NA ALTURAS DO QUE NÃO VEMOS
Ainda poesia?
Nas minhas artérias, pulsos, memória, passado, presente e futuro
E JACK KEROUAC estreita as artérias
que separam as palavras que pulsam
com as armas do vento
Minha arte lixo impotente no vazio ou imponente no abismo?
que não sei dizer, ou sei, porque não sei,
nada falo diante da não fala
Vou ouvir o Rio do Blues...
no fundo do chão, no fundo do pão,
no fundo da lama doce de nossas avós
A oração da poesia vagabunda mística búdica selvagem
foi gravada lá na nossa favela
ao lado do valão
A poesia-rua nas pedras das mil estrelas
NINA SIMONE É EXPERIMENTALISTA, ouvindo aqui,
pianista das boas,
ousava
Eu já desenhei Nina Simone,
eu tenho a tendencia de ir para Billie Holiday,
me sinto namorado dela e Camilli Cloudel,
assim de trinca,
eu vejo elas na Catarina Crystal
E a Patty smith com a lâmina de fogo, sua língua porcos febril
Amo a doçura de Billie
Paty Smith foi amante cósmica de rimbaud e Baudelaire
que a Alemanha rebole nos pinceis de El Khouri e Van Gogh
Aquele disco Horse é lindo,
da Billie ou Nina?
Eu vi Frida bêbada mandando às favas os caretas e opressores!
Frida ficava de cara ao ver o que eu não via,
e nem era para ver porque não exisitia
Estive perdido nos arranha Céus de minha poesia...
para sempre
para o sempre
para o de eterno
Ouvir o singelo e se embebedar nele
para sombrias cartas do vocábulos provençais do artes-clow,
palhaços mesmo,
sátiros,
elfos,
cera de flores,
de rosas e margaridas,
da alta tempestade que estou nesse agora
Buda beat na fumaça lupanar dos licores vencidos
de outras guerras e outros crimes
VIAGEM AO IXTLAN
DON JUAN nos chama
lá do alto da mais relampejante montanha
Voltar ao Castaneda...
o livro está aqui na mão
Ajuda e desajuda
porque pardal que anda com morcego dorme
de cabeça para baixo
Quando ele me visitava como amigo
e os ensinamentos praticados
no dia a dia fazia com que os cortes fossem até prazerosos
Allen e Jack delirando rimas e não rimas,
era Rap Beat,
eles faziam isso pelas ruas a esmo falando delirios,
eu faço isso sempre,
deliro apenas isso
Bebop Full time,
time Angola Paris Texas,
Café Bagdá,
Babette banquete
Fio elétrico cortado,
Religar
DIEGO EL KHORI e EDU PLANCHÊZ
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