quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BRENFA




(Por Diego EL Khouri)

Mais uma vez no abismo sórdido
quando por fim me encontrava em paz
perdi os  resquícios de um momento bom...
Era a sua poesia, a sua beleza,
a sua prepoderância, ó Rio de Janeiro,
cidade bela, belas mulheres,
bundas e camarões,
lascívia e ilusões.
Como me senti leve nessa cidade?
Como me senti vivo nessa liberdade!
Eu, o poeta do cárcere, vil e amargo
sorrindo perante coisas simples e nobres.
Ó Rio de Janeiro,
perdi o itinerário
a eloquência das palavras
o amor e a tranquilidade.
Tinha infinitos versos no bolso da calça.
Tudo que passei e senti e vivi
eu perdi,
o que ficou é isso aqui
uma puta dor de barriga
e as coisas belas dessa vida.

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