sábado, 29 de janeiro de 2011

MUSA

(Por Diego El Khouri)

Sou poeta porque és a musa
que embriaga meus versos.
Anjo de volúpia – nua sempre –
tua virtude resume-se ao seio e a bunda.

És puta, és deusa, és rainha.
Anjo encarnado de inocência.
É carência o que leva-me aos teus beijos
que tem gosto de Morte e veneno.

A existência é um invólucro sereno.
Penso com o que há de mais carnal
exposto nessa calça que arrebenta.

És puta, puta, és bela.
Quem move e gira a Terra.
Estamos no mesmo barco, minha bela.

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