(Por Diego El Khouri)
Sou o deserto da alma
Da fome que não pára
Essa dor que não acaba
Me arranca de minha calma
Essa dor que não pára
É o retrato de minha alma
Essa dor não nã pára
É o barco que não se salva
Essa calma a gritar
Quero água água água e nada a sasciar
Eu como carne
A fome a me matar
Sou o deserto da alma
Um sonho a maltratar.
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*dezembro, 2011, recuperando de queimaduras no rosto
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*dezembro, 2011, recuperando de queimaduras no rosto
Sonhos, realmente maltratam, às vezes, Diego.
ResponderExcluirAos poetas, talvez, na maiorida das vezes.
Sei lá.
Esses "monstrinhos" podem realmente
nos alimentar.
Parece que a gente experimenta
e os sonhos perseveram.
Infortúnios poéticos...
Deu sede...
ResponderExcluirO deserto da alma, Diego...
ResponderExcluirAcho que persegue o poeta
que acaba assim...
Regando com lágrimas.
Deixo um poema pra você:
Esse vazio que enlouquece
é mesmo um mistério.
Faz a gente sonhar
com alternativas
tão diversas.
A gente voa assim,
como um pássaro calado,
atrasando o sono
e o sossego da alma.
Indaga.
Indaga a todo momento.
Transborda melancolia,
amanhece,
entardece e anoitece
com o coração denso,
mergulhado em incertezas,
entregando-se
aos murmúrios
do acaso lento.
Cecília Fidelli.
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