"o apocalipse deixou de ser um medo
e se tornou uma esperança", o fim da pança,
da esperança de quem pouco ou nada compreende,
dos que nunca foderam com os meus poemas,
com poemas de Joka Faria,
com os poemas de Diego El Khouri,
de roberto piva, de allen ginsberg,
de mário quintana e da puta que pariu
se você compreende que estamos no fim,
se fode, se fodeu, nos fode,
e nos foder é algo lindo aqui pelo dias de natal
vos digo que estou com o pau ardendo,
com as hortências erguidas nas águas das enchentes
que se foram, que por nossos bons corações
jamais voltarão
esse é o apocalipse do poema,
dos fodemas dos cus das bocas da morte aliada,
da soberana e inigualável vida
pelas nossas baixas
e altas pressões arteriais e ventrais
que desatam os cadeados,
que provocam em nossos sexos,
temporais de arco-íris repleto de novas janelas,
de corredores de mármore e pedra sabão
sou o que colhe das gaitas, do clarinete e do violão,
o único, o primeiro e o último blues,
vidente que nem tu vendo
o grande rock, a mesma estrada,
o estradar de nossos pés patinadores de palcos
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