(Por Diego El Khouri)
O silêncio nu em teu corpo jasmim.
Nesse céu há uma grave beleza sem igual.
Vejo isso tudo na janela do meu quarto.
Contra o vento os cabelos molhados.
Parece que minha boca encosta tua face.
Faz tempo que não sinto essa eternidade.
Deus no céu, no ar, na imensidade.
Encontraste o mar na nudez imaculada.
Nuances gentis, melancólicas, quase um vazio
vão desenhando marcas, trazendo
à Morte o alimento sem vida.
Em silêncio ouço o silêncio silenciando
o silêncio. Silêncio esse que nada mais é
que tua boca grudada na minha.
Uau!!! O divino e o carnal em simbiose! É como John Milton dançando uma canção reichniana!
ResponderExcluirBelíssimo, mestre! Meus parabéns.
Carpe diem!
que belo!
ResponderExcluirlindo, profundo..
ResponderExcluirAh, que silêncio mais gostoso deve ser este!
ResponderExcluirMe trouxe a recordação do meu primeiro beijo apaixonado. Puxa, como foi difícil esquecê-la!
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