terça-feira, 30 de agosto de 2016

PELA DEMOCRACIA

Por: Diego El Khouri

Estamos com a Dilma simplesmente porque defendemos a democracia. É isso que vocês não entenderam. A descrição do tema, das causas e acontecimentos é bem mais complexo que se pode pensar. Estar com Dilma não é apoiar sua omissão em relação a chacina dos índios no Mato Grosso ou a falta de planejamento desse governo (fui pra rua em 2013 inclusive pra protestar e exigir dos "poderes" uma atitude). Estar com a Dilma é dizer não ao golpe (novamente instalado pelos EUA/nota-se os golpes ou tentativas nas américas /onde países têm sido alvo dos chamados 'golpes suaves', que tentam derrubar as administrações através de ações violentas, guerra psicológica e econômica/, lembra do Ai5, Redigido pelo ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva e que entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968). Estar com Dilma é estar ao lado dos projetos sociais tão necessários à nossa população desassistida durante toda sua história de exploração colonial, violência e saque (dias atrás um rapaz me disse que se não fosse o bolsa família seu lar teria afundado na miséria total e na fome absoluta). Qualquer pessoa esclarecida e com os olhos na população sabe que esse golpe faz parte de um projeto de recolonização da América Latina. "Veja o que aconteceu em Honduras, com a derrubada de Manuel Zelaya, e depois no Paraguai, contra o governo de Fernando Lugo, foram ensaios de golpes de Estado de um novo tipo. Golpes de Estado que não necessitam dos exércitos. Basta ter os meios de comunicação, alguns juízes e dirigentes políticos da oposição para provocar a desestabilização de um governo." Lembrando que Wikileaks, o site de vazamentos de documentos, afirmou que o presidente interino Michel Temer atuou como informante da embaixada dos Estados Unidos em 2006, quando era deputado federal. Antes existia a força bruta, a censura, o "olho no olho". Com a força dos artistas, revolucionários e intelectuais descontentes com a ditadura militar no Brasil, o "poder" (aquele que controla a política, ou seja, os financiadores de campanhas --bancos, multinacionais, igreja) notou que é muito mais fácil o domínio através do ensino sabotado e da informação vomitada pela TV que é apenas um tentáculo desse "poder". Estar com Dilma, como disse, é estar ao lado da democracia brasileira ainda tão jovem e tão espetada.

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