Por Rogério Skylab
Se você soubesse que
enquanto cavalgava sobre
a fúria do tempo,
eu também o fazia à minha maneira…
E com a mesma galhardia
que empinava o sexo,
eu também o empinava, rato de biblioteca.
E também era volúvel, também sem cabeça.
E cada capítulo lido, cada poesia,
era como um corpo desnudo
que você tateava, transida.
Pensávamos ser tão diferentes.
Foi só no fim da jornada que vimos:
os nossos caminhos eram os mesmos.

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