Por Edu Planchêz Maçã Silattian
nessa hora, no agora, no jogo elaborado das letras que trampo
no trampo de nada dizer, eu nunca disse nada e nunca direi,
no absurdo do absurdo, no estalar do isqueiro
que disco para avivar o braseiro do porro fumegante,
abridor de portas porteiras portais,
por nada, pra nada
Samuel Beckett Dramaturgo e escritor irlandês...
Dublin comunica-se com seus pés e com meus pés,
assim atoa, ao acaso
e ao acaso,
faço meu ocaso escalando e desescalando
as estrias da montanha eu mesmo
que é voce
montanhas e desmontanhas,
fachos luminosos e desluminosos,
nas tintas pretas construo com o desconstruir,
acho que edifico favos,
tenho faro de abelhas
e os cantos do terena roró
troteando em meus recenascidos ouvidos
por nada e para nada
Southern Comfort nos trilhos do copo da boca,
dos túneos das tobas da garganta
cheia de drivers
e eu canto blues road
porque também sou de cantar,
de cortar os fios feito pelas aranhas
com as presas dos olhos
e eu escrevo indiferente
se haverá para eles,
os escritos,
observadores
escrevo nos elos da noite
porque na noite reuno nos tapetes
do saguão dos não segredos
os guardiões diluidores de celas
-------------------------------
edu planchêz pã maçã dylan silattian

Nenhum comentário:
Postar um comentário