domingo, 7 de dezembro de 2025

FERRUGEM.

 Por Gutemberg F. Loki.


E quando tudo começa

Cansado, desgastado, suado

Já parece estar acabando 

Como um jeans velho, surrado


Então, você olha ao seu redor

E são 360°s que não mostram nada

Velhas cenas que não reciclam

Toda novidade que já foi passada


A mecânica dos dias

Que se alimenta do cotidiano 

A política, a religião, o trabalho

E todo tipo de engano


São nossas celas invisíveis

E aqui ficamos e acreditamos

E todas as causas impossíveis 

O são por que só sonhamos


E deixamos de lado o desejo

Quando perdemos a fé na Vontade

E vamos vivendo nessa ferrugem

Que nos disseram, é liberdade. 

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