(Por Diego EL Khouri)
- Ao Glauco Mattoso, "o poeta da crueldade" -
Poeta em ditirâmbicos olhares
na métrica, rima, cadência ou samba
sabe que para fugir dos lugares
deve aventurar-se na corda bamba.
Dança dos aleijados da existência...
Teu cântico é febril, louco, latente,
a volúpia Sagrada e inconsequente
de quem xinga à Deus sua deficiência.
Come (!) como um profeta em fúria sã
o cão sublimar de loucos orgasmos
da pobre desordem da vida vã.
E sejas p'ra mim somente esse cego
preso na sorte da vida cristã
alimentando-se de porra e ego.

* Pra quem quiser ler as entrevistas que eu fiz com o poeta Glauco Mattoso é só entrar no site oficial do poeta nesse link: http://glaucomattoso.sites.uol.com.br/diego.htm
Ótimo SONETO DIEGO. VOCÊ FOI BRILHANTE DESDE DO TÍTULO ATÉ O ÚLTIMO VERSO . GRANDE ABRAÇO!
ResponderExcluir