terça-feira, 24 de julho de 2012

RECEBI

(Por Glauco Mattoso)

Diego, recebi o enveloppe cheio. Valeu. Em breve retribuo. Abbraço nos
tornozelos. GLAUCO 



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 GLAUCO MATTOSO LANÇA ROMANCE ESCRIPTO EM SONETOS E LINKA PUSHKIN
À LITTERATURA BRASILEIRA


 Acaba de sahir, pelo sello Tordesilhas, o romance lyrico RAYMUNDO
CURUPYRA, O CAYPORA, do poeta Glauco Mattoso, composto de 200 sonetos
decasyllabos, narrando a vida azarada e decahida do protagonista, do
poncto de vista de seu amigo Craque, outro marginal paulistano.

 O primeiro grande romance da litteratura russa, EUGENIO ONEGIN, de
Alexander Pushkin, tambem é construido em versos e emprega o
decasyllabo, mas no eschema do soneto inglez. Sua trama amorosa envolve
violencia e critica social, como de habito. Em portuguez, à parte o
genero epico, a poesia narrativa não adopta o verso heroico como
estructura formal da ficção. Tampouco o soneto tem funccionado como
gabarito textual. Mattoso reinventa a funcção sonetistica num drama que,
alem da urdidura amorosa, carrega nas tinctas da degradação urbana,
emphatizando a marginalidade e a criminalidade nas metropoles, com todos
os vicios (inclusive sexuaes) do submundo. Tal funcção vem sendo chamada
pelo auctor de "decasyllabo decadente".

Mais informações no site da editora: www.tordesilhaslivros.com.br



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 DUM EMINENTE ANTECEDENTE 


[soneto 5301] 




 Com os classicos talvez 
mais famosos eu convivo: 
o Alexandre russo fez 
seu poema narrativo. 



 Em soneto, é minha vez 
de contar, e não me privo. 
Meu "Raymundo" acham vocês
 pornographico, offensivo?



 Que se suje e se malandre
 ninguem falla do Alexandre, 
que uns obscenos escrevia...



 Mesmo sendo "baixo" e chulo,
 meu romance, ao que calculo,
 faz maior a poesia...




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