sábado, 5 de agosto de 2017

CONTO

Por: Jaqueline Nascimento

Tínhamos combinado de nos encontrar, almoçar e tomar uma cerveja, só isso. Era pra ser só isso! 
Pela primeira vez eu estava diante dele sem pensar em sexo.
No que já tinha rolado entre a gente, no que poderia rolar...
Realmente, daquela vez estava naquele apartamento só pra comer a velha lasanha de micro-ondas e tomar a cervejinha de sempre, que claro, me deixou um pouco "alegre" demais.
Meu primeiro pensamento foi: VOU FAZER MERDA, não fiz, estava tranquila em relação aos meus desejos.
Não estava com intenção alguma de transar naquela tarde, naquele lugar.
Até eu perceber os desejos dele, o tesão q já estava percorrendo o seu corpo. Como resistir a isso? Eu ainda não sabia, não sei!
Quis aguçar o q nele já existia, era notável, quase palpável, e claro, eu aproveitei.
Comecei então um jogo de excitação, perguntas, carícias onde eu já sabia que ele não teria outra alternativa, a não ser ficar de pau duro.
Comecei a masturbá-lo...
— Rápido ou devagar?
— Rápido 
...
— Quer que eu continue te masturbando, ou te chupe 
— Chupa!
Eu obedeci, do meu jeito, mas obedeci...
Queria excitá-lo mais, não queria simplesmente enfiar seu membro em minha boca, e só.
Passei um tempo só lambendo, lambendo... de cima pra baixo, de baixo pra cima, só na cabeça.
Por fim chupei com vontade, com gosto.
E ele lá, correspondendo minhas expectativas, segurava minha cabeça pelo os meus cabelos e controlava a intensidade das chupadas.
Eu já estava louca pra ser devorada, queria muito ser penetrada por ele.
Queria continuar chupando aquele pau por horas, mas a vontade de foder não me deixou.
Fui pra cima dele, pedi que me fodesse com tudo.
Sim, ele obedeceu o meu pedido...



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