segunda-feira, 4 de novembro de 2019

POR MÁRIO CAVALCANTE

Diga-me o que é justo nesse mundo? É somente isso que temos pra hoje?
Entre notícias de tédios e jornais incendiários, há derramamento de desesperanças em jardins coloridos e selfies enquadradas em padrões de business
Eu noctívago de convulsões e engasgos insones, saborosas ansiedades q empanturram ansiosos bocejos...
Sangue sobre o asfalto e o solo, os corpos diversos daqueles q estão à margem da velha obtusa ordem do opressor
A vergonha em espantalhos sob vernizes de igualdade
Sonâmbula repetição de um toque, tão superficial e maquinal, muito mais q um algoritmo, são corpos q ardem em fogo, que queimam, que sofrem, que apaixonam, e não se encaixam nesse projeto de mundo que é uma solidão de simulacros fantasmagóricos em suicídios
Pausa. Inconteste. O destino da humanidade. Humanos sem destino.

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