Por: Rogério Skylab
Uma nuvem diáfana percorria o céu
seguida por muitas outras.
E eram tantas que pareciam ilhas
flutuantes a singrar mares.
seguida por muitas outras.
E eram tantas que pareciam ilhas
flutuantes a singrar mares.
Iam ao sabor dos ventos
até formar um continente,
cuja língua todos conheciam
e era um bálsamo para os ouvidos.
até formar um continente,
cuja língua todos conheciam
e era um bálsamo para os ouvidos.
Assim ele ia divagando
enquanto a ambulância não vinha.
E já nem sentia suas pernas esmagadas
enquanto a ambulância não vinha.
E já nem sentia suas pernas esmagadas
sobre o calor insuportável do asfalto.
Um pivete aproveitava para roubá-lo
e ele para mirar o céu diáfano.
Um pivete aproveitava para roubá-lo
e ele para mirar o céu diáfano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário