segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

ABISMO-VOLÚPIA

Por: Diego El Khouri

sou um tanto de abismo e um bucado de volúpia. uma dorzinha no peito faz parte de todo outsider da galáxia de parnaso. a chuva molha, me lambe os cabelos, abro a garrafa da solicitude , me embebedo das horas de amor, secular vento suave intenso... deito em tempo para o que se sente e o que se fala sinta. quantas cusparadas nas portas dos sacrários?quantos chutes nos bagos da caretice? quem fere fomes fobias fenece frias fobias? solto o dia, a noite dança. seu pelo, portas, ancas. boca quente, dentro o sereno. duro fato. te desejo mesmo que a faca revele toda a hemoglobina que resta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário