terça-feira, 29 de setembro de 2020

TEXTO DE NEY GONÇALVEZ ABRINDO A TERÇA

  Após o excelente programa Deu Merda com esta figura sem igual e enquanto esperamos por seu livro, a sair por esta editora, ele nos brinda com uma reflexão que vem bem a calhar no momento em que vivemos.

Comprovação empírica da queda da taxa de lucro e limites do capitalismo

NEY GONÇALVES

Tornando explícito ou implícito, escondido ou oculto nas análises do famoso economista burguês Sir John Maynard Keynes sobre as contas nacionais, a evolução da Taxa de Lucro, que apresentamos aqui, confirma empiricamente as bases teórico-científica que Marx expôs à luz do conhecimento em sua obra central. Enquanto isso, o inefável Fukuyama proclamou o fim da história, isto é, dos ciclos econômicos e da luta de classes. A mesma coisa que o teórico social-democrata Eduard Bernstein fez no início do século passado em circunstâncias semelhantes. Mas os fatos são teimosos:

 

1929

1933

1945

1946

1948

1949

1966

1967

Taxa de mais-valiaCv./Cv.

0,8434

0,6520

0,6090

0,6596

0,7113

0,6772

0,6061

0,5826

C.O.C.: Cc./Cv

0,1554

0,2022

0,1669

0,1660

0,1558

0,1711

0,1478

0,1452

Taxa de Lucro: Pv/ Cc.+Cv

0,7123

0,5202

0,5074

0,5502

0,6005

0,5613

0,5165

0,4980

 

 

1969

1970

1974

1975

1979

1980

1981

1982

Taxa de Mais-Valia Pv./Cv.

0,5403

0,5083

0,5076

0,5234

0,4986

0,4768

0,5020

0,4873

C.O.C.: Cc./Cv

0,1554

0,2022

0,1669

0,1660

0,1558

0,1711

0,1478

0,1452

Taxa de Lucro:Pv/Cc.+Cv

0,7123

0,5202

0,5074

0,5502

0,6005

0,5613

0,5165

0,4980

 

 

1989

1991

1993

2000

2003

2004

2005

Taxa de Mais - Valia: Pv./Cv

0,5346

0,5174

0,5188

0,5210

0,5391

0,5608

0,5379

C.O.C.: Cc./Cc+Cv.

0,1730

0,1823

0,1887

0,1502

0,1740

0,1911

0,1895

Taxa de Lucro: Pv/ Cc+Cv

0,4421

0,4231

0,4209

0,4427

0,4453

0,4536

0,4359

 

Em dados fornecidos pelo Departamento de Análise Econômica do Departamento de Comércio do Governo dos Estados Unidos (http://www.bea.gov/),obtivemos os valores das duas primeiras categorias que aparecem sequencialmente na tabela anterior, para determinar o comportamento secular ou de longo prazo do terceiro, a Taxa de Lucro, à medida que a taxa de exploração e a composição orgânica do capital naquele país aumentavam.

Primeiro,apresentamos a categoria keynesiana da renda nacional (RN), como a soma de:

Os salários (Remuneração dos empregados) (W)

Lucros das Empresas (O lucro da empresa) (K).

Os extrasalários da renda privada (renda dos proprietários) (Jp).

A renda de vários ativos pessoais (a renda das pessoas) (R);

Fluxos de caixa líquidos (rendimento menos despesas em dinheiro líquido) O pagamento líquido de juros e pagamento de miscelânea (iTn). Em termos algébricos:

RN = W+K+Jp+R+iTn

Em seguida, o Produto Interno Bruto, como a soma de:

Despesas com consumo pessoal (despesas pessoais) (Co)

O investimento privado nacional bruto (investimento interno bruto privado) (In)

Gastos do governo (Gastos do Governo) (Gv)

A balança comercial (Exportação líquida de bens e serviços) (X-M) . Então:

PBN = Co+In+Gv+(X-M)

Subtraindo Salários (W) do Rendimento Nacional (IN), obtém o Mais-Valia (PV)

Pv = W — (W+K+Ip+R+iTn)

Se agora, ao Produto Interno Bruto (PNB) subtraímos a Renda Nacional (IN), obtemos a categoria marxista do Capital Constante (Cc) ou valor dos meios de produção [maquinaria, terreno, edificações, matérias-primas e auxiliares (combustível lubrificante). , etc.)] empregados para criar o (PBN)

Cc. = [Co+In+(X-M)] — (W+K+Ip+R+iTn)

A taxa de exploração resultará da relação: (K+Ip+R+iTn)/W.

E a taxa de lucro? = (K+Ip+R+iTn)/Cc+Cv

Onde Cv representa o valor dos salários (W) também chamado Capital Variável.

 

Vamos agora introduzir o progresso histórico em longo prazo da Força de Trabalho Produtiva (FT), entendida como a capacidade de um operário para pôr em movimentos meios de produção cada vez mais eficientes (MP). Isso só pode ser justificado em termos econômicos, se o custo de introduzir uma melhoria nos meios de produção for menor do que o custo do trabalho que substitui.

Portanto, cada aumento na produtividade do trabalho do capital global em funcionamento - que é medido pela crescente relação técnica entre os meios de produção e a força do trabalho:MP / FT empregados - cuja expressão de valor é Cc / C supõe-se que isso não só reduz o valor da força de trabalho enquanto que também barateia os custos de reproduzi-lo, aumentando a mais-valia. Também barateia os componentes do Cc de Capital Constante, determinando um custo relativo mais baixo dos meios de produção de MP utilizados.

Mas também é um fato indiscutível que, historicamente, a Composição Orgânica do Capital: Cc + Cv não para de aumentar, porque o progresso da força produtiva do trabalho determina que seja investido sucessivamente mais nos elementos do Capital Constante Cc. em detrimento da contratação de mais trabalhadores. Portanto, para a Taxa de Lucro aumentar indefinidamente e a acumulação de capital ser um contínuo ininterrupto, o retorno econômico designado como Pv no numerador da relação ou Taxa de Lucro, a tendência à retração histórica no aumento da mais-valia resultante do aumento cada vez menor do investimento de capital em força de trabalho deve ser superada.

A verdade é que, mesmo quando a burguesia possa aumentar o excedente relativo de mão-de-obra suplantando pelo uso de meios de trabalho tecnologicamente mais avançados, reduzindo o valor dos salários sem prejudicar seu padrão de vida, e apesar desse efeito da produtividade do trabalho baratear os custos de fabricação dos elementos do Capital Constante, não será possível evitar que a Taxa de Lucro caia.

E, no que se refere ao denominador dessa relação, por um lado, o custo de substituir os antigos meios de trabalho (capital fixo) por nova de maior avanço tecnológico é em qualquer caso maior do que o menor custo relativo para fabricá-los; por outro lado, a maior produtividade obtida com eles nos permite processar muito mais matérias-primas por unidade de tempo do que antes; da qual resulta um aumento crescente em Capital Constante. No que diz respeito ao numerador da relação, as novas tecnologias não podem compensar com uma maior taxa de mais-valia, a diminuição da massa que implica o trabalho que não utiliza mais. E é impossível, por exemplo, extrair de dois trabalhadores tanto mais-valiacomo de 24. Na verdade, se cada um dos 24 trabalhadores só fornecer uma hora de trabalho trabalhando 12 horas por dia, eles produziriam 24 horas de trabalho excedente, enquanto que, esses dois trabalhadores para produzir essa mesma massa de mais-valia teria que trabalhar gratuitamente durante todo o dia e viver de ar, uma condição que até mesmo as máquinasnão podem suportar, uma vez que elas precisam de tempo de trabalho  na sua manutenção e produção de combustível necessário para que elas trabalhem. Portanto, mesmo no caso hipotético de que tais condições sobre-humanas sejam possíveis, esses dois trabalhadores não poderiam produzir um único centésimode mais-valia do que o que os 24 assalariados produzem.

E isso é assim, simplesmente porque o assalariado não é uma máquina nem a mais-valia simples mais-trabalho; a mais-valia é o produto de uma relação específica entre duas classes associadas: burguesia e proletariado, que se baseia no conceito jurídico-burguês moderno de pessoa, concebido como "dono de alma" de algo fora dele. Para efeitos do contrato de trabalho, o trabalhador é considerado, portanto, como o proprietário de seu corpo relativo que, vendendo-o "livremente" por certo período de tempo, o empregador burguês, como proprietário de seu capital relativo,paga em contrapartida pelo equivalente dos meios de subsistência que devem ser adquiridos e consumidos diariamente para reproduzir sua força de trabalho em ótimas condições para continuar trabalhando o resto do dia para produzir mais-valia, que é disso essencialmente que se trata na sociedade capitalista. [Veja: "O Capital" Livro III Cap. XV - II)]

Sem essa relação de valor variável entre capitalistas e empregados, não pode haver mais-valia ou acumulação de capital possível. Ao contrário do que acontecia no sistema escravista, onde o trabalhador escravo, despido de toda a propriedade, subjetividade e vontade, não possuía, por conseguinte, qualquer faculdade de contratar livremente; por tal condição, era considerado como um "instrumento vocálico" ou instrumento de fala; e o mestre, no exercício do "iusutendietius abutendi" (direito de uso e abuso) de seus objetos de propriedade, foi legalmente habilitado a fazê-lo trabalhar até a exaustão fatal, já que seu custo de substituí-los por outros era inferior ao trabalho excedente que recebi deles. Mais-valia que, de qualquer forma, poderia ser considerado como mais-valia, pela mesma razão que sob o capitalismo é impossível obtê-lo a partir de uma ferramenta. Assim, a tendência objetiva de substituir o trabalho vivo pelo trabalho morto é também a mesma causa que transforma o capitalismo em um sistema de vida historicamente transitório, destinado a ser substituído por outro de natureza social superior.

Assim, um aumento progressivo da Composição Orgânica do Capital (COC) deve traduzir-se, naturalmente, em uma produção maior por unidade de tempo, cujo valor é distribuído entre um número maior de unidades de produto, o que tende a diminuir seus preços unitários e, consequentemente, aumentar o poder de compra dos salários. Porém, uma vez que a mais-valia sofre um aumento menor do que Cc + Cv aumenta, a Taxa de Lucro = Pv / Cc + Cv diminui irremediavelmente. Como se controla a taxa de lucro politicamente para que não baixe, senhores socialdemocratas? É por isso que a esquerda reformistae seus colegas da direita liberal, não mencionam a Taxa de Lucro como explicação das crises; porque seria como falar da corda na casa do homem enforcado.

A moral de todo esse raciocínio lógico como um "plano concreto" é que o processo de acumulação não pode ser controlado politicamente sem romper com sua lógica congênita: a exploração do trabalho alienado cujaprodução não é para suprir  às necessidades sociais, mas sim a acumulação de capital. Como é possível controlar politicamente a esfera do capital especulativo, pois ele é parte da mesma lógica que leva à queda da taxa de lucro e da consequente pletora de capitais que passa a mudar de mãos como capital especulativo? Como se pode evitar o efeito que a mesma hipoteca apoiada por uma propriedade pode ser vendida para mais de um mutuário, se isso for objetivamente determinada pela concorrência entre os capitais especulativos, que consistem em arruinar muitos para centralizar a propriedade do capital financeira em poucas mãos, porque assim exige alei do valor? Como é possível fazer isso sem eliminar a propriedade privada sobre os meios de produção que é sua causa? Como podem fazer semelhantes coisas os teóricos burgueses e os farsantes políticos profissionais dos Estados capitalistas, se eles mesmos eos Estados que eles governo são reféns do capital financeiro internacional, pois esse capital é seu sustento econômico?

 É que o capitalismo não consiste em produzir riqueza ou valores de uso, nem sequer consiste em produzir valor, mas sim, mais-valia contida na riqueza produzida. E enquanto a burguesia puder continuar a acumulá-la numa magnitude que compense ou justifique o capital investido, a produção de riqueza e o capital- valor contido nela continuará aumentando.

A mais-valia também, temuma taxa de aumento decrescente. Dada certa taxa de mais-valia Pv./Cv. (onde Pv. significa mais-valia e Cv salários ou capital variável), uma diminuição no investimento na força de trabalho em relação ao investimento em capital constante à medida que a força produtiva aumenta, expressa em um investimento decrescente nos salários em relação ao investimento em capital constante, supõe uma redução proporcional no aumento da mais-valia contida na riqueza produzida.

Uma Capital maior, com uma Composição Orgânica mais alta, acumula-se mais rapidamente que uma Capital menor, com uma Composição Orgânica inferior.

Porque produz mais valor excedente por unidade de tempo empregado. E o fato é que a natureza do capital não consiste em acomodar-se à produção de uma mais-valia constante, mas, pelo contrário, tende a aproveitar tanto trabalho quanto necessário (assalariado) para convertê-lo em excedente para fins de acumulação. Esse é o princípio ativo do capitalismo, a substância que impulsiona seu movimento como capital. Digamos, por exemplo, um capital de 100 que opera com uma taxa de exploração de 100% e uma Composição Orgânica Média de 60Cc./40Cv (onde 40Cv colocou em movimento 60Cc) e o capitalista obtém 40pv. Se a composição orgânica média aumenta para 80Cc / 20Cv, para obter a mesma magnitude de mais-valia que antes do aumento da composição orgânica, o capital investido deve dobrar de 100 para 200, de forma que a estrutura de produção se tornaria: 160Cc. + 40Cv. = 200:

“Fica evidente aqui a lei anteriormente mencionada segundo a qual, com a diminuição relativa do capital variável, ou seja, com o desenvolvimento da produtividade social do trabalho (incorporada aos meios expressos em um COC superior), maior massa de capital global para colocar em movimento a mesma força de trabalho e absorver a mesma massa de mão-de-obra excedente” (K.Marx: "O Capital" Livro III, Capítulo XIII).

Mas como a natureza do capital tende a transcender seus próprios limites, assim, se a parte variável do exemplo diminuiu de 40 para 20 pelo aumento na Composição Orgânica do Capital, o capital global deve exceder o investimento de 200 para poder empregar mais de 40 trabalhadores, e apoderar-se de uma massa maior de mais-valia do que antes, a fim de capitalizá-la sob as condições que a reprodução ampliada exige, embora a uma taxa de lucro inevitavelmente menor:

“Consequentemente, o mesmo desenvolvimento da produtividade social do trabalho é expressa, para fazer avançar o modo de produção capitalista, por um lado, a tendência de declínio gradual na taxa de lucro, e o outro no crescimento constante da massa absoluta de mais-valia ou ganho apropriado; de modo que, em geral, a diminuição relativa do capital variável e do lucro corresponde a um aumento absoluto de ambos. Como já foi demonstrado, esse efeito duplo só pode ser representado em um crescimento do capital global em uma progressão mais rápida do que a progressão em que a taxa de lucro diminui. Para empregar com uma composição mais alta ou um aumento relativo mais intenso de capital constante, o capital variável aumentou em termos absolutos, o capital global deve aumentar não apenas na proporção da composição mais alta, mas ainda mais rapidamente. Segue-se que quanto mais o modo de produção capitalista desenvolve (quanto mais tem crescido o capital acumulado), uma quantidade crescente necessária para ocupar a mesma força de trabalho (ou número de empregados) e mais ainda ocupar uma força de trabalho crescente. Portanto, em uma base capitalista (econômica), a crescente produtividade do trabalho necessariamente gera uma superpopulação de trabalho permanente aparente (uma vez que o capital disponível está crescendo mais rápido do que a população explorável. E isso <é a causa do declínio tendência secular ou em longo prazo da Taxa de Lucro) “.

 Nesta passagem, Marx usou a expressão "aparente" nãopara dizer que a superpopulação de trabalho permanente não é realista, mas para dizer que esta população realmente é pequena, mas que isso ocorreporque a lei do valor fixa ou determina uma composição orgânica e uma taxa de lucro, que do ponto de vista alienado do capitalismo, não justifica seu uso. Estritamente falando, então, o real é que é uma população excedente do ponto de vista burguês ou da relação de produção capitalista dominante; portanto, o que realmente é deixado de lado do ponto de vista humano é o capital, dada sua evidente incapacidade de empregar essa população. Isto é o que, em nossa opinião, Marx quer dizer no contexto dessa passagem de seu trabalho, colocando a palavra "aparente" lá.

Se julgarmos o desemprego assalariado da consagração empírica do sistema capitalista como "o que há" e não pode haver outra coisa, esse fato não é aparente, mas tão real quanto se supõe que seja natural e, portanto, aceitável que ocorra. É por isso que à esquerda reformistaveem contar aos assalariados em frente às câmeras de televisão , que "o desemprego é produzido pela técnica". E quem pode ser contra o progresso técnico-científico, certo?

Mas se julgarmos o desemprego como uma necessidade objetiva - perfeitamente possível - de que essa superpopulação seja incorporada ao trabalho produtivo operando a capacidade industrial que as empresas deixaram ociosa pela mesma razão que deixou desempregados àquela suposto população "excedente", então a "realidade" da superpopulação assalariada vista apologéticos do sistema capitalista, torna-se aparente, e o que sobra é a categoria social chamada burguesia, isto é capitalismo. É por isso que Marx colocou o adjetivo "aparente" nessa passagem de sua obra referindo-se à população em situação de desemprego forçado.

Portanto, o crescimento mais rápido do capital acumulado em relação ao crescimento vegetativo da população trabalhadora significa que o aparente fenômeno da população excedente ocorre antes do início da crise, ou seja, antes que a massa de capital aumentasse a mais-valia obtida que é reinvestida, produz uma magnitude de mais-valia ou capital adicional igual ou inferior ao obtido antes de seu aumento.

E aquele momento anterior em que a superpopulação de trabalhadores começa a se manifestar sem o sistema chegar a uma crise, explica que a burguesia, em colaboração com os sindicatos nacionalizados, para evitar a crise baixando os salários reais, ensaiou a partir da década de 1990. Oitenta tipos de emprego / desemprego chamado contrato a tempo parcial, popularmente conhecido como "contrato de lixo". Mas nem mesmo esse recurso foi capaz de impedir que o sistema atinja o momento que tecnicamente Marx chamou de superprodução absoluta de capital. Isto significa que ambas as condições: o contrato de tempo parcial - antes da crise - e o desemprego forçado generalizado após o surto, significam que não só uma determinada massa de empregados vai para o desemprego, mas também os meios de trabalho nas mãos do capital estão paralisados e que os lança à infeliz indigência do desemprego.

A partir da eclosão da crise, a parte do capital investido em matérias-primas e salários, que produziu mais-valia em condições de superprodução absoluta, é inativa, expulsando da produção os assalariados que haviam sido postos em movimento e que agora vão para o desemprego.

Por outro lado, a mais-valia produzida por estes trabalhadores em condições de superprodução absoluta e que, portanto, não é reinvestida, também é expulsa da produção; mas não vai para a paralisação do entesouramento, mas sim para a esfera da especulação, enquanto a nova geração de jovens assalariados em pleno poder para ingressar no mercado de trabalho não pode fazê-lo e eles também entram em greve juntamente com aqueles que produziram esseexcedente . Neste momento é quando a superpopulação dos trabalhadores aumenta perigosamente para a burguesia.

 

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